Bio (2017)

Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
HD, cor, 105 min

Direção: Carlos Gerbase.
Companhia produtora: Prana Filmes; Bunker Sound Design

Primeira exibição: Gramado (RS), 45º Festival de Cinema de Gramado [17-26 ago]-Mostra Competitiva Longa-metragem Brasileiro, Palácio dos Festivais, 24 ago 2017, qui, 19h

 

A partir dos anos 2000, as fronteiras entre formatos audiovisuais e gêneros cinematográficos se diluíram. Roteiristas e cineastas passaram a tornar híbridos diferentes regimes de narração, misturando dispositivos fílmicos de naturezas opostas para questionar o que é real, o que é ficção, o que é imaginação, verdade ou mentira. O roteirista e diretor Carlos Gerbase lida com questões similares em Bio, um filme ficcional que se apresenta como um documentário sobre um sujeito que não existe. O protagonista sem nome, um cientista, nunca entra em cena. Nesta cinebiografia documental tipo “cabeças falantes”, diversos personagens que conviveram com ele contam detalhes sobre seus curiosos 111 anos de vida. Nascido em 1959, viveu até 2070, formando quatro famílias.

O longa não apresenta fotografias, vídeo ou filme de arquivo dele. Nenhum registro (ficcional) de sua existência. A única fonte de informação sobre o protagonista são os depoimentos de 39 personagens. Pais, colegas de escola e de faculdade, professores, esposas e filhos relatam momentos, experiências, brigas, amores e memórias que tiveram com ele. Porém, depoimentos por si só, como documentários costumam demonstrar, não são confiáveis. Portanto, essa grande narrativa ficcional, bem fundamentada na palavra oral, que se mostra como documental, contada por meio de histórias que teriam sido vividas por personagens que estiveram com o cientista, tem a peculiaridade de, em sua diegese, ser composta por informações e elementos narrativos que podem ou não ser verdadeiros. Sendo memória real ou construída, não importa.

Trata-se de um documentário fragmentado em depoimentos que se entrelaçam, se complementam e se contradizem para tornar presente um sujeito inventado pelo roteirista e materializado na fala e nas atuações de um elenco confinado em estúdio. O artifício demanda grande potencial de interpretação e de imaginação do público, visto que a trama se desenvolve pela oralidade, e não pela ação gestual-audiovisual propriamente dita. Ou seja, Bio abdica da construção consolidada de cenas e do movimento de corpos em cenários ou locações, apresentando pequenas esquetes de monólogos com mínima interação entre personagens. O esquema narrativo mais oral e menos visual, e a montagem bem organizada (executada em um ano por Milton do Prado), capaz de ordenar o sentido da história, remete ao Deus ex-machina (1995), uma narrativa ágil marcada com diálogos ritmados entre diferentes personagens que se complementam desenrolando a história sobre uma mulher que articula tanto a traição do marido com uma garota quanto o flagrante. No curta montado por Giba Assis Brasil, que dirigiu Verdes anos (1984) com Gerbase e para quem montou Tolerância (2000), Sal de prata (2005) e 3 efes (2007), e assim como ocorre em Bio, figuras estáticas falam em cenários montados em estúdio. A estratégia permite uma produção mais ágil, mais barata, mas distante das muitas possibilidades técnicas, estéticas e narrativas que o cinema oferece. Há pouca movimentação de câmera, poucos planos gerais e de conjunto, pouca ambientação espacial da narrativa. Enquadrados em planos médios e close-ups, personagens apresentam blocos de informação divididos por anos e acontecimentos importantes para o protagonista. Há uma ruptura com a transparência da montagem cinematográfica e com o formalismo do cinema clássico, muito mais interessado na naturalidade da ação no espaço cênico. Portanto, Gerbase e Milton (assim com Giba em Deus ex-machina) trabalham a narrativa e a montagem com atenção.

Rodado em um estúdio de Porto Alegre entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, Bio foi exibido pela primeira vez no Festival de Gramado, em 2017, ganhando três Kikitos: prêmio especial do júri, para Gerbase, pela direção dos 39 atores e atrizes, melhor desenho de som para Augusto Stern e Fernando Efron e melhor filme pelo júri popular. Gerbase, um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre e atual coordenador da Prana Filmes ao lado de sua mulher e sócia, Luciana Tomasi, tem produção constante desde fins dos anos 1970. Realizou, entre outros, Inverno (1983), melhor super-8 no Festival de Gramado, Sexo & Beethoven, o reencontro (1997), Menos que nada (2012), clipes para a banda punk Os Replicantes e diversos especiais para a TV. Em Bio, dirige grande elenco, liderado por Marco Ricca, Maria Fernanda Cândido, Maitê Proença, Tainá Müller, Sheron Menezzes, Zé Victor Castiel, Werner Schünemann e Deborah Finocchiaro, além de Júlio Conte, Luciano Mallman, Fernanda Carvalho Leite, Rosanne Mulholland, Luísa Horta, Mateus Almada, Carla Cassapo e Artur José Pinto, entre outros. A profusão de atores descreve a pluralidade de personagens que, ao final do longa, surgem em uma sequência reversa, do último a falar sobre o velho cientista agora morto à primeira a fazer isso, sua mãe. O encerramento estimula no espectador lembranças construídas sobre as relações familiares, de enredos e afetos que se estabeleceram ao longo da história – e com os quais o espectador lidou para imaginar o protagonista jamais visto.

Sinopse


O que aconteceria se um documentarista pudesse viajar no tempo e captar depoimentos sobre a vida de alguém ainda no calor dos acontecimentos, e não com aquele teor nostálgico de quem se recorda de fatos enterrados há muitos anos no passado? Bio responde a essa pergunta, propondo ao espectador uma narrativa fragmentada, mas muito emocional, sobre a longa e atribulada existência de um biólogo, que atravessa a segunda metade do século XX e mergulha no século XXI com uma sede imensa de conhecimento sobre a vida em nosso planeta. Ou até fora dele.

Sinopse desenvolvida:
1959. A regra da tabelinha sobre o período fértil de uma mulher dá errado e, 15 anos após ter tido seu último filho, ela engravida novamente. A gravidez é difícil e dolorida. Após o nascimento de um menino sem nome, ela sofre de depressão. Todo o processo é explicado pelo casal e pelo obstetra.
Em 1967, adultos e colegas da escola dizem que o garoto é esforçado. Faz tudo corretamente. É quieto e incapaz de mentir. Isso provoca desconforto nos outros. Mas a possibilidade da mentira lhe causava pânico. Após uma crise, é afastado das aulas. Colegas, professoras, um padre e um psicólogo se alternam em depoimentos sobre o inteligente rapaz que não aparece em cena.
Em 1976, faz vestibular. Estudante de direito, com muita facilidade em matemática e física, o protagonista acaba ajudando amigos nos estudos. Com apoio de um amigo, perde a virgindade com uma estudante de graduação que fazia programa para se sustentar. Apaixona-se pelo sexo e pelas mulheres.
Em 1980, entediado com o Direito, desenvolve grande interesse por biologia. A namorada diz que a paixão dele pelas ciências biológicas começou após ele ler um livro dela sobre sociobiologia.
Em 1985, o protagonista e sua namorada começam a pesquisar chimpanzés em um zoológico. O estudo dos animais e dos filhotes leva o jovem graduando a suspeitar que talvez não seja pai biológico de seu filho. Um teste de exclusão de paternidade confirma a suspeita.
Em 1999, o protagonista se casa com uma garota em Viamão. Ela faz um teste para ser atriz, mas é ele quem é convidado para fazer um filme no Rio de Janeiro. A experiência não dá certo, mas ele se apaixona por uma carioca. Ela engravida e ambos decidem morar em Nova York. A esta altura, já professor em Manhattan, o protagonista é traído pela mulher com um assistente.
Em 2024, aos 65 anos, o professor deixa de lecionar após ser processado por assédio sexual contra uma aluna.
Em 2059, completa 100 anos com quatro órgãos artificiais e uma nova esposa, uma terapeuta tântrica com quem teve dois novos filhos. Todos garantem que o idoso estava bem para sua idade. Talvez um pouco teimoso, mas ainda um apaixonado pelas mulheres. Após a festa de aniversário, ele sofre um derrame que compromete sua locomoção. Mesmo assim, decide deixar a esposa para viver com uma linda cientista, colega de trabalho. A esposa, já a par das excentricidades do marido, aceita a decisão, mantendo amizade com o velho. Uma das filhas diz que, em 2070, o professor demonstrava cansaço. Passa a ter alucinações depois que a esposa-cientista partiu com o bebê do casal em uma viagem espacial para a Lua Encélado, na órbita de Saturno. Na mesma época, uma das netas escreve uma biografia sobre seu avô, pontuando momentos decisivos de um sujeito que viveu 111 anos e teve quatro famílias – e que agora está internado, ligado a aparelhos. A neta conta que o avô via uma “visitante de Encélado”, ou a própria consciência da lua saturnina, com quem conversava. Essa informação já havia sido dada pela narradora que abre o filme. Certo dia, o protagonista pede para desligarem os aparelhos. Filha e neta concordam. A galeria completa de personagens surge em uma sequência reversa, da última a narrar algum fato sobre o velho cientista até a primeira que fez isso, sua mãe. O movimento atualiza no espectador as relações familiares, de enredos e de afetos que se estabeleceram ao longo da história sobre um homem que nunca apareceu em cena.
 

Ficha técnica


ELENCO
Ordem de entrada: Carla Cassapo, Artur José Pinto, Roberto Salerno de Oliveira, Mateus Almada, Luísa Horta, Lívia Perrone, Nadya Mendes, Milena Corte, Marco Ricca (Psicólogo), Leo Ferlauto, Branca Messina, Enzo Petry, João Pedro Alves, Júlia Bach, Thainá Gallo, Gabriela Poester, Júlio Conte, Girley Paes, Werner Schünemann (Professor), Felipe de Paula, Luiza Ollé, Elisa Heidrich, Carlos Cunha Filho, Felipe Kannenberg, Deborah Finocchiaro, Nadinne Oliveira, Fredericco Restori, Luciano Mallman, Giulia Góes, Guilherme Kury, Zé Victor Castiel (Vizinho médico), Fernanda Carvalho Leite, Charlie Severo, Bruno Fatumbi Torres (Filho neuropsiquiatra), Rosanne Mulholland, Maria Fernanda Cândido (Exobióloga), Maitê Proença (Filha médica), Tainá Müller, Sheron Menezzes (Habitante de Encélado), Nícolas Zluhan.

DIREÇÃO
Direção: Carlos Gerbase.
Assistência de direção: Iuli Gerbase.
Assistência de direção na pré-produção: Claudia Dreyer.

ROTEIRO
Roteiro: Carlos Gerbase.
Tradução e legendagem para inglês: João Pedro Fleck, Nicolas Tonsho / Fantaspoa Produções.

PRODUÇÃO
Produção e produção executiva: Luciana Tomasi.
Assistência de produção executiva: Patricia Barbieri.
Direção de produção: Marília Garske.
Primeira assistência de produção: Luísa Adegas.
Assistência de produção de base: Gabriela Kohek, Nara Rodrigues.
Assistência de produção de elenco: Iami Gerbase, Iuli Gerbase.

Produção de set: Marcelo Baieski Tchaca.
Assistência de produção de set: Jamerson Porto.
Alimentação: Mário Kern Chaves.
Motoristas: Mauro Rebello, William Pacheco, Márcio Carneiro, Moacir Sauer, Paulo Silva.

Recepção Prana Filmes: Daniela Monteiro.
Controle financeiro: Maristela Ribeiro.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Bruno Polidoro.
Primeira assistência de câmera: Felipe Rosa.
Segunda assistência de câmera e logger: Lígia Tiemi Sumi.

Eletricista chefe: Cleber Kühn.
Assistência de elétrica: Felipe Kuhn.
Maquinista: Anderson Dias.

Making of: Olavo Amaral, Amanda Gatti, Tulia Radaelli, Douglas Zborowsky.

ARTE
Direção de arte: Bernardo Zortea.
Assistência de arte: Victor de La Rocque.
Produção de objetos: Cláudia Pires.
Cenotécnica: Daniel Magalhães, Carlos Branquinho.

Figurino: Rosângela Cortinhas.
Assistência de figurino: Claudia Velasco.

Maquiagem e cabelo: Britney Federline.
Assistência de maquiagem e cabelo: Déby Marques.

SOM
Som direto: Fernando Efron, Fábio Baltar Duarte.

MÚSICA
Música original: Augusto Stern, Fernando Efron.
Produção musical de copyright: Paola Oliveira.

Músicas:
• "At last" (música: Harry Warren, letra: Mark Gordon) por Pedro Petracco (bateria), Bruno Vargas (baixo), Rodrigo Trujillo (piano), Fernando Efron (guitarra), Emerson Kretschmer (violino I), Elsdor Lenhart (violino II), Delmar R. Breunig (viola), Milton João Bock (violoncelo), Andréa Cavalheiro (voz) // EMI / Sony/ATV Music Publishing // Fonograma: gravado entre abril e maio de 2017 no Bunker Sound Design. Produção: Augusto Stern, Fernando Efron
• "Ó Abre alas" (música, letra: Chiquinha Gonzaga) por Banda Casa Edison // Fonograma: Banda Casa Edison, 1911, domínio público
• "Mamãe eu quero!..." (Jararaca, Vicente Paiva; marcha) // Editora: Mangione, Filhos & Cia. Ltda.
• "Com minha mãe estarei" (música, letra: Ocimar de Paula) por Coral de Crianças Casa da Música: Mariana Bonilha Brener, Natália Bortolanza Bellen, Alicia Oliveira Trevisan, Iara Diel Fontana. Regência: Daiana Fülber // DDM Music Editora // Fonograma: gravado entre abril e maio de 2017 no Bunker Sound Design. Produção: Augusto Stern, Fernando Efron
• "Kater street rag" (Bennie Moten) por Bennie Moten's Kansas City Orchestra // Domínio público
• "Momento de dizer adeus" (Vitória Famer) por Bebeto Mohr (bateria), Rodrigo Trujillo (piano), Bruno Vargas (baixo), Vitória Famer (violão)
• "Nocturne op 9 no 2" (música: Frédéric Chopin) Fonograma: gravado entre abril e maio de 2017 no Bunker Sound Design. Produção: Augusto Stern, Fernando Efron
• "In trutina" (Carl Orff) por Luciana Popp // Barry Editorial // Fonograma: Universal Music International Ltda.
• "Pavão mysteriozo" (música, letra: Ednardo) por Ednardo // Aura Edições Musicais // Fonograma: BMG / Sony Music Entertainment Brasil [créditos finais]

• "Bio intro" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Saudade de casa" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Civilização" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Um Grito muito alto" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Fluído como água – Intro" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Fluído como água – Tensão" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Fluído como água – Desfecho" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Bioitenta" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Bioitenta – Desfecho" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Ataque no zoo" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Quero ser atriz" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "O Incômodo" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Ela me ligou" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "The Lizard" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "White trapos" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Inverno em NY" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Deixando a cidade" (Augusto Stern, Fernando Efron)
• "Indiana" (Augusto Stern, Fernando Efron)

ARQUIVO
Imagens de arquivo: Arquivo RBS TV.

FINALIZAÇÃO
Montagem: Milton do Prado.
Assistência de montagem: Clara Moraes, Joana Bernardes.

Supervisão de pós-produção de imagem: Daniel Dode.
Gerenciamento de material bruto: Daniel Dode, Kiko Ferraz, Ricardo Costa.
Computação gráfica: Roberto Scherer.
Colorista: Daniel Dode.
Colorista assistente e assistência de pós-produção: Gustavo Zuchowski.

Desenho de som: Augusto Stern, Fernando Efron.
Mixagem: Toco Cerqueira / Upmix (São Paulo).

EQUIPE JLS
Gerência geral: José Luiz Sasso, ABC.
Gerência operacional: Daniel Sasso.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Luz e acessórios: Naymar – Infraestrutura Audiovisual (Porto Alegre). Direção: Cleber Kühn.
Estúdio de pós-produção de imagem: Post Frontier (Porto Alegre).
Estúdio de edição de som e mixagem: Bunker Sound Design (Porto Alegre).
Estúdio de mixagem final: JLS Facilidades Sonoras (São Paulo).
Tradução de idiomas para legendas: Traduzca (Porto Alegre).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Prana Filmes (Porto Alegre).
Coprodução: Bunker Sound Design (Porto Alegre).
Financiamento (BR): Chamada Pública BRDE/FSA PRODECINE 05/2015. Recursos públicos geridos pela ANCINE Agência Nacional do Cinema. Investimentos do FSA Fundo Setorial do Audiovisual administrados pelo BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Proponente: Invideo Produções Cinematográficas Ltda.. Valor: R$ 373.950,00.
Financiamento (BR): Chamada Pública BRDE/FSA Comercialização em Cinema 2018. Recursos públicos geridos pela ANCINE Agência Nacional do Cinema. Investimentos do FSA Fundo Setorial do Audiovisual administrados pelo BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Proponente: Invideo Produções Cinematográficas Ltda.. Valor: R$ 200.000,00.
Patrocínio: Banrisul.
Apoio cultural: Casa de Cinema de Porto Alegre; CORSAN Companhia Riograndense de Saneamento; Coza; Floriano Spiess; Gelo Pop; Gloria Coelho; Iaiá Bistrô; Komka; Lavanderia Bolha Azul; Mínima; Mirage Intercoiffure Padre Chagas; Orquídea; Pépe Laytano; Pueblo; Restaurante Hashi; Sexton; Sharin; Tablado Andaluz; Tania Festa; Z Café; Zeppelin Filmes; Hotel Laghetto Viverone Moinhos.

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos: Alice Floriano, Amos Gitai, Ana Paim, Baby Marques, bolsistas do Estúdio Trans / PUCRS, Cristiane Freitas, Debora Peters, Dressper, Ferragem Igor, Francisco Rüdiger, Guilherme Cassel, Helen Rödel, José Pedro Goulart, Laura Castilho, Lisane Fernandes, Mantra, Marcelo Bellon, Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, Noemi Zortea, Nuz, Ótica Dorlaci, Parque Zoológico da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Silvia Penna, Tarso Genro, Tulio Zamin, Twin Set, Vintage Brechó.

FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 105 min
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela:
Formato de captação:
Formato de exibição: HD
Acessibilidade disponível: AD Audiodescrição + LIBRAS Língua Brasileira de Sinais + LSE Legendagem para Surdos e Ensurdecidos.

DIVULGAÇÃO
Projeto gráfico: André Medeiros / Estúdio Lume Concepção de Imagens.
Trailer. Duração: 3 min.
Making of: vimeo.com/318823291.

PREMIAÇÃO
• 45º Festival de Cinema de Gramado 2017: prêmio especial do júri: Carlos Gerbase, pela direção dos 39 atores e atrizes em Bio + desenho de som // melhor filme (júri popular).

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 14 anos.
Distribuição: Bretz Filmes.
Contato: Prana Filmes.

OBSERVAÇÕES

Títulos alternativos: Bio – Construindo uma vida
Grafias alternativas: Artur Pinto | Werner Schünemman | Débora Finocchiaro | Brunos Vargas | Carlão Branquinho | Marcelo Tchaca | Fábio Duarte | Carlos Cunha | Rô Cortinhas | Felipe Kühn (cf. créditos finais) | Roberto Oliveira | Marcinho Carneiro | Elsdor Ricardo Lenhart | Delmar Rogerio Beunig | Estúdio JLS, nome fantasia de JLS Facilidades Sonoras | Traduzca Serviços de Traduções | Bruno Torres
Grafias alternativas (funções): Controller | Catering | Chefe de elétrica

DISCOGRAFIA
Trilha sonora do filme Bio – Construindo uma vida. Distribuição: Tratore; Bunker Sound Design, © ℗ 2019; disponível Spotify. 12 faixas, na ordem seguinte: "Saudade de casa" / "Ó Abre alas" / "Um Grito muito alto" / "Fluido como água – Tensão" / "Bioitenta" / "Ataque no zoo" / "Quero ser atriz" / "Ela me ligou" / "White trapos" / "Inverno em NY" / "Kater street rag" / "Deixando a cidade".

BIBLIOGRAFIA
Noticiário:
CAETANO, Maria do Rosário. Bio – Construindo uma vida. Revista de Cinema, São Paulo, 2 abr 2019. 
MENEZES, Thales de. Bio tem estrutura narrativa inventiva, mas causa confusão – Filme é ficção científica mostrada num simulacro de documentário. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 abr 2019.
SCHENKER, Daniel. Bio – Construindo uma vida. O Globo, Rio de Janeiro, 4 abr 2019.
MANS, Matheus. Carlos Gerbase cria documentário impossível em Bio. Esquina da Cultura, São Paulo, 9 abr 2019
MILANI, Robledo. Bio. Papo de Cinema, Porto Alegre, sd.
VALANSI, Dominique. Carlos Gerbase lança Bio como parte da Première Brasil. Site do Festival do Rio, Rio de Janeiro, sd.

Exibições


• Gramado (RS), 45º Festival de Cinema de Gramado [17-26 ago]-Mostra Competitiva Longa-metragem Brasileiro,
Palácio dos Festivais, 24 ago 2017, qui, 19h
Centro Municipal de Cultura Prefeito Arno Michaelsen (R. Leopoldo Rosenfeld, 818)-Teatro Elisabeth Rosenfeld, 25 ago 2017, sex, 9h30

• Rio de Janeiro (RJ), 19º Festival do Rio [5-15 out]-Première Brasil: Hors concours Longa-metragem,
Cine Odeon Net Claro, 10 out 2017, ter, 19h30
Roxy (Av. Nossa Senhora de Copacabana, 945, Copacabana, Zona Sul; 3 salas) Sala 2, 13 out 2017, sex, 16h15

• Niterói (RJ), 19º Festival do Rio [5-15 out]-Première Brasil: Hors concours Longa-metragem, Reserva Cultural Niterói Sala 4, 11 out 2017, qua, 17h20

• São Paulo (SP), 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo [19 out-1º nov]-Première Brasil,
Espaço Itaú de Cinema Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569, 3º piso, Consolação) Sala 1, 22 out 2017, dom, 21h30
MIS Museu da Imagem e do Som, 24 out 2017, ter, 16h45
Espaço Itaú de Cinema Augusta (R. Augusta, Consolação), 29 out 2017, dom, 15h40

• Curitiba (PR), Festival de Cinema da 12ª Bienal de Curitiba-Mostra Circuito Brasileiro, Espaço Itaú de Cinema Shopping Crystal (R. Comendador Araújo, 731, Piso L1, Batel), 10 nov 2017, sex, 18h40

• Bagé (RS), 9º Festival Internacional de Cinema da Fronteira [15-19 nov]-Mostra Competitiva Internacional de Longas-metragens, Centro Histórico Vila de Santa Thereza-Teatro Santo Antônio (Av. Visconde Ribeiro de Magalhães), 15 nov 2017, qua, 21h

• Punta del Este (UY), 21º Festival Internacional de Cine de Punta del Este [18-25 fev], Sala Cantegril (Av. Mauricio Litman y Salt Lake, Pda. 16 de Av. Roosevelt), 21 fev 2018, qua, 20h25 (presentación de Gerbase y Luciana Tomasi)

Lançamento comercial: 4 abr 2019

• Rio de Janeiro (RJ), Espaço Itaú de Cinema Botafogo (Praia de Botafogo, 316),
27 mar 2019, qua, 10h30
4-10 abr 2019, qui-qua, 21h20
11-17 abr 2019, qui-qua, 13h20

• Rio de Janeiro (RJ), Espaço Net Rio, 4-10 abr 2019, qui-qua, 17h20

• Porto Alegre (RS), Espaço Itaú de Cinema Bourbon Shopping Country Sala 8,
29 mar 2019, sex (pré-estreia)
4-10 abr 2019, qui-qua, 17h50
11-17 abr 2019, qui-qua, 17h30
18-24 abr 2019, qui-qua, 13h30

• Porto Alegre (RS), Cine Farol Santander,
4-10 abr 2019, qui-qua, 19h
11-14, 16, 17 abr, qui, 16h, sex, 18h30, sab, 14h30 (acessibilidade: AD + LIBRAS + LSE), dom, 14h30, ter, 16h, qua, 18h30
18-21, 23, 24 abr, qui, 18h30, sex, 16h45, sab, 18h30, dom, 16h45, ter, qua, 18h30
27, 28 abr 2019, sab, 18h30 (debate As mulheres em Bio, com integrantes da equipe), dom, 16h45

• Porto Alegre (RS), Guion Center,
4-10 abr 2019, qui-qua, 20h45
11-17 abr 2019, qui-qua, 21h

• São Paulo (SP), Espaço Itaú de Cinema Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569, 3º piso, Consolação) Sala 5,
1º abr 2019, 20h40 (pré-estreia, debate com o diretor + atores Cândido e Torres)
4-10 abr 2019, qui-qua, 14h, 21h
11-17 abr 2019, qui-qua, 13h50

• São Paulo (SP), Caixa Belas Artes, 4-10 abr 2019, qui-qua, 21h

• Balneário Camboriú (SC), Cineramabc Arthouse,
4-10 abr 2019, qui-qua, 19h
11-17 abr 2019, qui-qua, 18h40

• Curitiba (PR), Cine Guarani, 4-10 abr 2019, qui-qua, 16h

• Curitiba (PR), Espaço Itaú de Cinema Shopping Crystal (R. Comendador Araújo, 731, Piso L1, Batel), 4-10 abr 2019, qui-qua, 19h40

• Curitiba (PR), Cine Passeio, 4-10 abr 2019, qui-qua, 14h15

• Brasília (DF), Espaço Itaú de Cinema Shopping Casa Park (SGCV Sul Lote 22, 2º piso, Guará) Sala 9 (VIP),
4-10 abr 2019, qui-qua, 18h
11-17 abr 2019, qui-qua, 13h20

• Salvador (BA), Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha (Praça Castro Alves, Centro) Sala 4, 4-10 abr 2019, qui-qua, 17h

• Salvador (BA), Circuito Saladearte Cinema do Museu (Av. Sete de Setembro, 2.195, Museu Geológico), 6-8 abr 2019, sab-seg, 14h25

• Aracaju (SE), Cinema Vitória,
5, 8 abr 2019, sex, seg, 14h
11-17 abr 2019, qui-qua, 15h50

• Maceió (AL), Cine Arte Pajuçara, 4-10 abr 2019, qui-qua, 18h25

• Palmas (TO), Cine Cultura Sala Sinhozinho, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho,
4-10 abr 2019, qui-qua, 17h
11-17 abr 2019, qui-qua, 21h
18-24 abr 2019, qui-qua, 16h30
25 abr-2 maio 2019, qui-qua, 16h30

• Porto Alegre (RS), Cinemateca Capitólio, 16 abr 2019, ter, 19h30 (comentada com diretor, equipe e elenco)

• Manaus (AM), Casarão de Ideias,
20, 21 abr 2019, sab, 18h30, dom, 19h
26, 27 abr 2019, sex, 18h30, sab, 16h30

• Vitória (ES), Cine Metrópolis no campus de Goiabeiras da UFES Universidade Federal do Espírito Santo, 9, 12, 13, 15 maio 2019, qui, 16h, dom, 16h, seg, 17h, qua, 17h10

• Porto Alegre (RS), PUCRS Cultura, Auditório da Famecos, 14 maio 2019, ter, 19h30 (comentada com diretor + atores Schünemann, Castiel e Conte, mediação: Antonio Hohlfeldt)

• Now Net Claro e Vivo Play, a partir de jun 2019

• Porto Alegre (RS), Fantaspoa XV Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre [16 maio-2 jun], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 14 set 2019, sab, 14h (acessibilidade)

• Canal Brasil, 19 set 2019, qui, 20h45 (estreia)

• Google Play, ITunes e Oi Play, a partir de 10 out 2019, qui

• Porto Alegre (RS), Mostra Especial Primavera Gaúcha [14 set-13 out], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 8 out 2023, dom, 19h (acessibilidade: AD + LIBRAS + LSE; apresentação: G. Póvoas + debate com diretor)

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Bio. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://www.cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/1127/bio. Acesso em: 19 de maio de 2024.