Disforia (2019)

Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
DCP, cor, 98 min

Direção: Lucas Cassales.
Companhia produtora: Sofá Verde Filmes; Epifania Filmes

Primeira exibição: Gramado (RS), 47º Festival de Cinema de Gramado [16-24 ago]-Mostra Competitiva Longa-metragem Gaúcho, Palácio dos Festivais, 23 ago 2019, sex, 13h30

 

Depois de cumprir trajetória em alguns festivais, Disforia, primeiro longa de Lucas Cassales, teve seu lançamento comercial iniciado em 12 de março de 2020, quinta-feira, no Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Porto Alegre. Em Porto Alegre, no domingo, dia 15 é decretado o início do isolamento devido à pandemia de covid-19. As sessões presenciais são suspensas. Disforia, o filme, também vive o seu trauma assustador. Mais adiante, em 26 de junho de 2020 estreia nas plataformas de streaming. "A expectativa é grande, visto que investimos um grande esforço nas salas e fomos nocauteados pelo avanço da covid-19, que fechou inúmeros cinemas na nossa semana de lançamento. É a oportunidade de oferecermos para o público um filme denso, sensorial, feito com muito carinho e uma equipe incrível", comenta o diretor Lucas Cassales.

Daniela Menegotto, diretora e CEO da distribuidora Lança Filmes, observa o desafio nas plataformas digitais: "Disforia estreou em 20 salas de cinema em todo o Brasil. No seu primeiro final de semana, algumas começaram a fechar. Foi um grande baque! Então criamos uma campanha especial para o lançamento digital. Ações especiais com participação do elenco e equipe além de parcerias com influenciadores serão destaque. Nosso desafio, neste momento, é aprender a aumentar a rentabilidade do filme dentro das plataformas digitais. Estamos confiantes que o setor do audiovisual sairá desta crise mais forte e criativo".

O gênero do qual Cassales se apropria está em evidência na produção audiovisual brasileira dos anos 2010-20. Uma brevíssima revisão do fantástico na cinematografia gaúcha destaca o escritor e cineasta Fernando Mantelli com uma filmografia de curtas dedicada ao gênero desde os anos 1980 culminando com o longa Mar inquieto (2016) com sua musa Rita Guedes. Davi de Oliveira Pinheiro fez a capital gaúcha ser invadida por zumbis em Porto dos mortos (2010). Também notável é a filmografia de Felipe M. Guerra, com duas dezenas de curtas e longas independentes de baixíssimo orçamento que fazem sucesso no circuito underground de aficionados. Dennison Ramalho é outro nome a ser lembrado. Paulista criado na capital gaúcha cujo interesse pelo gênero o levou a ser assistente de José Mojica Marins, o maior nome do horror brasileiro, Ramalho dirige Morto não fala (2018), produção da Casa de Cinema de Porto Alegre que faz sucesso desde o lançamento. Porto Alegre está marcada pelas legiões de fãs que participam do Fantaspoa, festival de referência do cinema fantástico, que trouxe à capital lendas do gênero.

Produzido pela Sofá Verde Filmes em coprodução com Epifania Filmes, Disforia é um projeto mais ambicioso, que estabelece diálogo do fantástico num escopo dramático maior. O roteiro escrito por Cassales e Thiago Wodarski constrói um drama psicológico em que os conflitos emocionais dos personagens se exteriorizam em eventos inexplicáveis, uma vertente comum do horror artístico. O filme é bem-sucedido na construção do suspense a partir das sensações que provoca no espectador, em especial pela direção de som de Tiago Bello. No entanto, o roteiro deixa questões demais em aberto.

Após sofrer uma experiência familiar traumática – a morte da filha recém-nascida e a necessidade de internar a esposa Silvia em uma instituição psiquiátrica, o protagonista Dário, um psicólogo infantil, volta a atender crianças. A primeira paciente desse retorno é Sofia, uma menina com surtos repentinos de violência que provoca sensações perturbadoras à sua volta e arrepios no espectador. Ela é filha de Paolo. As mulheres são figuras ausentes. Os homens precisam se virar sozinhos: a mãe de Sofia morreu no parto, e Silvia, na clínica, está em estado catatônico. Há indícios de acontecimentos graves na vida de Paolo e Dário, cuja evidente semelhança física compõe um paralelismo especular explorado narrativamente (inclusive pela abundância de espelhos nos cenários). O filme extrai sua substância dramática dos temores da paternidade na atualidade (final dos anos 2010), em que as instabilidades emocionais fazem dessa uma tarefa das mais desafiadoras.

Com narrativa calcada nas diferentes manifestações da culpa na mente dos sujeitos, diferentemente dos filmes do gênero tradicionais, em Disforia há um suspense apreensivo que quase nunca é concluído, criando uma atmosfera de mal-estar permanente, uma agonia latente, que não ganha alívio nem no desfecho. O desfecho é sombrio e, como sugere o título, "disforia", vocábulo contrário a euforia, implica em sofrimento intolerável. A palavra significa um distúrbio caracterizado pela dificuldade em se recuperar depois de vivenciar ou testemunhar um acontecimento assustador. A condição pode durar meses ou anos, com gatilhos que podem trazer de volta memórias do trauma acompanhadas por intensas reações emocionais e físicas. Disforia contém em anagrama os nomes de Sofia e Dário.

No âmbito da atuação, a obra conta com Ida Celina no papel de avó materna de Sofia e Vinícius Ferreira como Paolo, pai da menina, e ainda tem as participações de Áurea Baptista e Roberto Salerno de Oliveira e da operária do cinema Janaina Kremer numa pequena participação – sempre iluminada. Janaina nasceu para o cinema (média de um longa por ano desde 2002 mais uma infinidade de curtas e séries). Juliana Wolkmer faz a mãe (a Neusa Brizola de Legalidade) e o protagonista é interpretado pelo santa-mariense Rafa Sieg, o "louco do Cati" de A Última estrada da praia e de tantos outros. Sieg – como vários atores seguiu para o eixo Rio-São Paulo a fim de ampliar as possibilidades, com trabalhos em cinema, TV e teatro, mas continua a ser lembrado e chamado no RS (Raia 4, Depois de ser cinza).

O longa explora os clichês do horror artístico. A menina vive sob os cuidados da avó, numa casa escura e fechada, um ambiente pesado que é controlado pela figura um tanto sinistra do pai. Já o psicólogo Dário circula pela cidade, em espaços abertos – oportunidade para que o fotógrafo Arno Schuh ofereça enquadramentos incomuns de Porto Alegre. O personagem se movimenta, mas não é livre, carrega uma angústia que contrasta com o mundo solar que o envolve. Dário tenta reconstruir o seu ego e só se sente seguro dentro do carro. É apresentado dentro do carro, fumando. Faz diversos deslocamentos em carro descortinando os excelentes ângulos da cidade jamais nomeada (a referência ao gauchismo é o uso do tu e o chimarrão na cena com os pais de Silvia). Há uma universalidade conseguida. Voltando ao carro: ele transa no carro. É através do carro perseguindo o carro de Paolo que descobre a encruzilhada que leva à casa-esconderijo-castigo. O carro – em antiga simbologia – é comparado ao ego: o carro só existe em função do conjunto das peças que o formam; quando essas peças são consideradas separadas, o carro deixa de existir. Então é ali que ele está seguro. Metáfora da burguesia que isola-se numa bolha ou metáfora profética do isolamento social que o mundo viveu entre 2020-2022.

Lucas Cassales tem explorado o suspense e o sobrenatural desde que iniciou no cinema em 2009 e já teve seu talento reconhecido pelos prêmios ao curta-metragem O Corpo, vencedor do Festival de Gramado de 2015. Como seus contemporâneos Pretto, Matzembacher e Reolon, Guindani, Emiliano Cunha, Mazeto e Lopes, Iuli Gerbase, Cleverton Borges ou Bruna Giuliatti e o fotógrafo Arno Schuh, Cassales faz parte da geração TECCINE, curso universitário tecnológico audiovisual da PUCRS em cinco semestres, iniciado em 2004/01 e seus filmes se revelam em acabamento formal, finalização acurada, referências – que aqui vão de Hitchcock e Welles a Edgar Alan Poe e às obras de arte na casa de Paolo.

O medo está na ordem do dia como matéria-prima para a criação artística.

Sinopse


O psicólogo infantil Dário volta a atender crianças e sua primeira paciente é Sofia, uma menina que provoca sensações perturbadoras nas pessoas ao seu redor. Ao longo do tratamento, Dário acaba despertando lembranças que estavam guardadas no passado, trazendo à tona traumas e sensações de agonia e aflição, além de questões como a paternidade, o sofrimento e a dor. Atormentado, ele precisa encarar o passado e o mistério envolvendo a família de Sofia.

Ficha técnica


ELENCO
Isabella Lima (Sofia),
Rafa Sieg (Dário),
Vinícius Ferreira (Paolo).
Ordem de entrada: Ida Celina (Maria Luiza), Raquel Zepka (Professora Inês), Juliana Wolkmer (Silvia), André Varela (Enfermeiro João), Janaina Kremer (Tania), Kaya Rodrigues (Professora Kaya), Manoela Wunderlich (Cris), Gabriela Poester (Cuidadora), Roberto Salerno de Oliveira (Osmar), Áurea Baptista (Nélia), Viviana Schames (Adelaide), Ben Schames Caramori (Bebê), Suzana Witt (Martha), Vinícius Petry (Ricardo), Silvana Silvia (Segurança), Martha Brito (Recepcionista), Maria Luiza Bufrem (Doula), Guilherme Carravetta (Médico 1), Gabriela Iablonovski (Enfermeira 1), Felipe Machado (Médico 2), Martina Pilau (Enfermeira 2), Mathiaca Trindade (Médico 3), Gabriel Hoerlle Pirotta (Lúcio).
Voz: Gabriel Borsatto (Paciente terapia).
Figuração: Analu Bastos, Cassiano Silva, Daisy Fornari, Daniel Delfim, Diego Freitas, Diogo Verardi, Fabiano Moreira, Fernando Bitencourt, Gabriela Lemos, Guilherme Demarchi, Hélbio Rodrigues, Henrique Barreira Lago, Iluska Moura, Isabela Lopes dos Santos, João Lima, Laura Maschmann, Lucas Souza, Mateus Gomes, Maurício Peralta, Michel Quevedo, Nínive Bianchi, Orly Speak, Rafaela Damião, Regis Conceição, Sara do Nascimento, Taís Palhares, Vinícius Schmidt, Vinicius Wereszko, Viviane Alves, Walmor Cezar Alibio, Zé Passos.

DIREÇÃO
Direção: Lucas Cassales.
Assistência de direção: Henrique Schaefer.
Segunda assistência de direção: Jaqueline Valadares.
Continuidade: Joana Bernardes.

ROTEIRO
Roteiro: Lucas Cassales, Thiago Wodarski.
Consultoria de roteiro: Maria Clara Escobar.
Tradução para inglês: Ana Carolina Azevedo.
Tradução para espanhol: Thays Prado.

PRODUÇÃO
Produção: Alice Castiel, Arno Schuh, Henrique Schaefer, Lucas Cassales, Mariana Mêmis Müller.
Produção executiva: Mariana Mêmis Müller.
Assistência de produção executiva: André Anschau.
Direção de produção: Martina Zanetello.
Assistência de produção: Daniel Gabardo.
Produção de elenco: Simone Buttelli.
Assistência de produção de elenco: Gabriel Borsatto.
Produção de locação: Daniel Gabardo, Mariana Mêmis Müller.

Platô: Thiago Luiz Machado.
Produção de set: Victoria Melgarejo.
Alimentação: Luiza Kern, Mário Kern Chaves, Rodrigo Janner Schommer, Vinicius Dias Pinto.
Transporte: Erasmo Garcia, Felipe Kuhn, João Luiz Barbosa 'Júnior', Toni Manara, Marçal de Oliveira, Marcos Padilha, William Pacheco.
Transporte (pick-up): Guiga Fonseca.
Segurança: Adriano Cassapietra, Evandro Conrado, Giovane Araujo da Silva, Paulo Alexsandro Corrêa Monteiro, Rodrigo Cruz Nunes.

Controle financeiro: Tanize Cardoso.
Contabilidade: Álvaro Flores.
Assessoria jurídica: Zeka Sixx.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Arno Schuh.
Primeira assistência de câmera: Lígia Tiemi Sumi.
Segunda assistência de câmera: Juliano Possebon.
Logger: Deise Hauenstein.

Elétrica: Felipe Kuhn.
Assistência de elétrica: Jefferson Oliveira.
Maquinaria: André Campanhol.

Fotografia de cena: Tuane Eggers.

ARTE
Direção de arte: Maurício Bispo, Richard Tavares.
Assistência de arte: Elena Sassi.
Produção de objetos: Ariane Correa Machado.
Contrarregragem: André Castilho.

Figurino: Francine Mendes.
Assistência de figurino: Joice Oliveira.

Maquiagem: Juliane Senna.

SOM
Som direto: Tomaz Borges.
Microfonista: Fábio Baltar Duarte.

MÚSICA
Direção musical: Rita Zart
Trilha sonora original: Tiago Abrahão.

Músicas:
• "Artemísia" (João Victor Santana Campos, Salma Jô) por Carne Doce: Aderson Claudio Ferreira Maia [baixo], Macloys de Araujo Aquino [guitarra], Salma Jô [voz], Ricardo Machado [bateria], Carlos Lemes, João Victor Santana Campos [guitarra, sintetizador] // Obra e fonograma gentilmente cedidos pelos autores e intérpretes
• "Griselda. Agitata da due venti" [RV 718] (Antonio Vivaldi) por Gabriella Di Laccio (soprano solista), Musica Antiqua Clio, Fernando Cordella (cravo, direção musical) // Fonograma gentilmente cedido pelos autores e intérpretes
• "O Corpo vai acabar" (Alexandre Kumpinski, Ian Ramil, Thiago Ramil) por Apanhador Só // Obra e fonograma gentilmente cedidos pelos autores e intérpretes
• "Seule" (Aurélio Edler-Copes) por Eloïse Labaume [harpa] // Obra e fonograma gentilmente cedidos pelos autores e intérpretes
• "Tema de Sofia (De A a L)" (Thiago Abrahão) por Thiago Abrahão

FINALIZAÇÃO
Montagem: Daniel Almeida.

Coordenação de pós-produção: Jonatas Rubert, Mariana Mêmis Müller.

Efeitos visuais: Jonatas Rubert, Tyrell Spencer.
Colorista: Lígia Tiemi Sumi.

Desenho de som e mixagem: Tiago Bello.
Folley: Ivan Lemos, Roberta Bazzo.
Edição de efeitos sonoros: Marcos Lopes.
Edição de sons ambientes: Cristiano Scherer.
Assistência de edição de som: Rafael Pinheiro Schaefer.
Mixagem de diálogos: Toco Cerqueira.
Finalização e masterização: Jonatas Rubert.

ACESSIBILIDADE
Acessibilidade: Fernando Polla.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Câmera: Epic Red Dragon.
Equipamento de câmera: Rafael Klein Produções.
Luz e maquinaria: Naymar – Infraestrutura Audiovisual (Porto Alegre).
Estúdio de edição de som e mixagem: Gogó Conteúdo Sonoro (Porto Alegre).
Estúdio de masterização: Estúdio JLS (São Paulo).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Sofá Verde Filmes (Porto Alegre).
Coprodução: Epifania Filmes (Porto Alegre).
Financiamento (BR): Chamada Pública nº 01/2014 – Arranjos Financeiros Estaduais e Regionais. Recursos públicos geridos pela ANCINE Agência Nacional do Cinema. Investimentos do FSA Fundo Setorial do Audiovisual administrados pelo BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Proponente: Sofá Verde Filmes Ltda.. Valor: R$ 300.000,00.
Financiamento (BR/RS): Edital SEDAC nº 11/2014: Concurso RS Polo Audiovisual – Produção de longa-metragem de baixo orçamento. Pró-cultura RS Lei nº 13.490/2010 FAC Fundo de Apoio à Cultura. Realização: SEDAC Secretaria de Estado da Cultura, por intermédio da Diretoria da Economia da Cultura e do IECINE Instituto Estadual de Cinema do RS / Governo do Rio Grande do Sul, em parceria com FSA Fundo Setorial do Audiovisual. Proponente: Sofá Verde Filmes. Valor: R$ 500.000,00.
Financiamento (BR): Chamada Pública BRDE/FSA Comercialização em Cinema 2018. Recursos públicos geridos pela ANCINE Agência Nacional do Cinema. Investimentos do FSA Fundo Setorial do Audiovisual administrados pelo BRDE Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Proponente: Sofá Verde Filmes Ltda.. Valor: R$ 200.000,00.
Apoio: Porto Alegre Film Commission; Troposfera.

Participação em fase de pré-produção:
• Plataforma:LAB, Porto Alegre.
• Este projeto participou do Horror Contest Madrugada Sangrenta 2014 (Curitiba).

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos da direção: Alexandre Kumpinski e Apanhador Só, Alice Neumann, Bruno Carboni, Davi de Oliveira Pinheiro, Denise Marchi, dr. Sérgio Meyer, Eduardo Wannmacher, Germano de Oliveira, Giordano Gio, Henrique Heineck Comiran, Leo Garcia, Luiza Piffero, Mariana Frizzo, Mariani Ferreira, Pedro Guindani, Pedro Gusmão, Roberta Pires Bazzo, Salma Jo e Carne Doce, Taísa Ennes, Tecelões do Caos, Tiago Franco Martins, Victória Swirsky.
Agradecimentos da produção: Francisco Alemão Ribeiro, Ana Júlia Fortes, Ana Laura Freitas, Ana Luiza Azevedo, Arte & Luz Suportes, Ausgang, Besouro Filmes, Bruno Polidoro, Glauco Firpo, Carolina Peres Terra, Casa de Cinema de Porto Alegre, Eleven Bags, Elisa Maggioni, enfermeiras Rafaela Fagundes e Joyce Pizarro Gut, EPTC Empresa Pública de Transporte e Circulação / Prefeitura de Porto Alegre, Eucledi Maria Maggioni, Fabiano Florez, Família Müller, Família Poloni, Filipe Matzembacher, Porto Alegre Film Commission, Francisco Tavares, Giba Assis Brasil, Guiga Fonseca, Ignacio Juan Sassi Aguirrezabala, Isadora Victora, Jessica Luz, Joana Braga, Jorge Furtado, Jurema Jamonot Sarmentão, Lara Herschdorfer, Leo Lage, Liege Nardi, Luciano Bolobang, Luminar Equipamentos Cinematográficos, Marcel Kunzler, Marcelle Domingues, Thimoti, Marcio Reolon, Marcos Lopes, Martino Piccininni, Natasha Ferla, Natércia Bispo de Lima, Neusa dos Anjos, Nora Goulart, Paulo Henrique Dutra, Prana Filmes, Quintal Cultural, Rafael Camargo, Rafael Klein, Rui Carlos Lourenço de Lima, Secretaria de Turismo de Porto Alegre, Thaís Penteado.

Dedicatória: Em memória de Maria Luiza Pereira Cassales e Itamar Mello de Azevedo.

FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre.
Período: junho de 2018.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:37:31
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.85
Formato de captação:
Formato de exibição:
Legendas (DVD institucional): Español, english.
Acessibilidade disponível: AD Audiodescrição + LIBRAS Língua Brasileira de Sinais + LSE Legendagem para Surdos e Ensurdecidos.

DIVULGAÇÃO
Identidade visual: André Medeiros.
Trailer. Duração: 02:15. Versões com legendas em: espanõl; english.
Trailer. Duração: 02:22 (YouTube). Criação, roteiro, montagem, desenho de som, motion e VFX: Guilherme M. Pires / Storytrailer / www.storytrailer.com.br / Motion graphics a partir do material gráfico criado para o filme por Leo Lage.
TV spot. Duração: 00:30 (YouTube). Criação: Storytrailer / www.storytrailer.com.br
Web spot. Duração: 00:30 (YouTube). Criação: Storytrailer / www.storytrailer.com.br

PREMIAÇÃO
• Rio Fantastik Festival 4º Festival Internacional de Cinema Fantástico do Rio de Janeiro 2019: melhor direção.

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: 14 anos.
Distribuição: Lança Filmes (Porto Alegre).
DVD institucional: Sofá Verde Filmes. Autoração: 30 jan 2019. Inclui trailer em versões com legendas em: espanõl; english.
DVD institucional disponível no IECINE.
Contato:Sofá Verde Filmes; Epifania Filmes.

OBSERVAÇÕES
Cf. créditos finais: // Porto Alegre, 2019 //

Grafias alternativas: Felipe Avila Kühn | Thiago Luiz Machado 'Vermelho' | André Luis Campanhol 'Terneiro' | Jeff6erson dos Santos Oliveira 'Jeff Oliveira' | Salma Jordana de Oliveira e Rezende 'Salma Jo' | Ida Celina Weber | Simone Butelli | Alemão Francisco | João Luiz Barbosa Neto 'Junior' | Levistone Manara | Erasmo da Silveira Garcia | André Luiz Castilho 'Gabé' | Rafael Schaefer | Naymar Porto Alegre | Adriano Nunes Cassapietra | Marcos Rogério Machado Padilha | Gogó | Rafael Sieg | Martha Britto | Mario Kern Junior
Grafias alternativas (funções): Catering | Controller | Still | Colorimetria | Logagem

BIBLIOGRAFIA
LUNARDELLI, Fatimarlei. Tempos disfóricos. Zero Hora, Porto Alegre, 21-22 mar 2020, Doc – A reportagem no foco, n.212, p.12.

Exibições


• Gramado (RS), 47º Festival de Cinema de Gramado [16-24 ago]-Mostra Competitiva Longa-metragem Gaúcho, Palácio dos Festivais, 23 ago 2019, sex, 13h30

• Rio de Janeiro (RJ), Rio Fantastik Festival 4º Festival Internacional de Cinema Fantástico do Rio de Janeiro [25 nov-1º dez], Cine Joia, 30 nov 2019, sab, 19h

• São Paulo (SP), Espaço Itaú de Cinema Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569, 3º piso, Consolação), 9 mar 2020, seg, 20h (pré-estreia, com debate com diretor + ator Sieg + psicanalista infantil Beth Coimbra, mediação: jornalista Sílvia Haidar)

• São Paulo (SP), Spcine-CCSP Centro Cultural São Paulo Sala Paulo Emilio, 10 mar 2020, ter, 19h

Lançamento comercial: 12 mar 2020, qui

• Porto Alegre (RS), Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 12-14 mar 2020, qui-sab, 19h30 [programado em sua primeira semana até 18 mar, é cancelado a partir de domingo por causa do coronavírus]

• Porto Alegre (RS), Espaço Itaú de Cinema Bourbon Shopping Country, 12 mar 2020, qui

• Rio de Janeiro (RJ), 12 mar 2020, qui
• Curitiba (PR), 12 mar 2020, qui
• Belo Horizonte (MG), 12 mar 2020, qui
• Brasília, (DF), 12 mar 2020, qui
• Salvador (BA), 12 mar 2020, qui

• Net Now, Google Play, Itunes, Vivo Play, Looke, Youtube Filmes, disponível a partir de 26 jun 2020, sex [17 jun 2020, qua, 19h30, conversa com diretor no Instagram da Lança Filmes]

• Porto Alegre (RS), Cinemateca Capitólio,
7, 9, 11, 14 jul 2021, qua, sex, dom, qua, 17h
18, 21 jul 2021, dom, qua, 17h

• Porto Alegre (RS), Ciclo O que é o cinema gaúcho?, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 11 ago 2021, qua, 18h30

• Porto Alegre (RS), Mostra Cinema gaúcho [3-25 fev], Cine Farol Santander, 10-13, 15, 16 fev 2021, qui-sab, 17h30 (dia 11, comentada com Rita Zart e Tiago Bello), dom, ter, qua, 15h

• Porto Alegre (RS), Especial: Quatro filmes com Rafa Sieg – Ator homenageado no Santa Maria Vídeo e Cinema [30 nov, 1º, 2 dez], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Norberto Lubisco, 30 nov 2022, qua, 19h30

• Porto Alegre (RS), Ciclo CinePsique, Sala Redenção, 17 out 2023, ter, 16h (bate-papo com diretor + educadora Carmen Lúcia Bezerra Machado)

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Disforia. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://www.cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/1242/disforia. Acesso em: 19 de maio de 2024.