Um é pouco, dois é bom (1970)

Brasil (RS)
Longa-metragem | 2 episódios | Ficção
35 mm, cor, 90 min

Direção: Odilon Lopez.
Companhia produtora: Super Filmes Ltda.

Primeira exibição: Porto Alegre (RS), Victoria, 22 nov 1970, dom, 10h (para Clube de Cinema de Porto Alegre, autoridades e convidados)

 

Um é pouco, dois é bom é um marco da cinematografia gaúcha e nacional. Seu diretor Odilon Albertinence Lopez é o terceiro cineasta negro a dirigir um longa-metragem no Brasil. Antes dele vieram Cajado Filho e Haroldo Costa. Nascido em 1941 na Zona da Mata em Minas Gerais, jovem vai para o Rio de Janeiro tentar a vida no cinema depois de encantar-se com uma reprise de Luzes da cidade (City lights, Charles Chaplin, 1931) que assistira em Belo Horizonte. Engata quatro filmes como assistente de câmera, lançados em 1958: Aguenta o rojão (Watson Macedo), No mundo da lua (Roberto Farias), Traficantes do crime (Mario Latini) e O Batedor de carteiras (Aluizio T. de Carvalho).
Em 1959 Odilon Lopez vai para Porto Alegre como cinegrafista para a produtora Brás Filme e em 1961 inicia na TV Piratini nesta função e como repórter e apresentador. Faz a cobertura do episódio da Legalidade. Em 1962 é contratado pela recém fundada TV Gaúcha. Desenvolve carreira como ator no teatro e na TV. Em 1965 e 1966 mantém coluna no Jornal do Dia, que vai mudando de nome: Flashes do aeroporto; Aeroporto; O dia no aeroporto. Em Coração de luto (1967) aparece como o guarda na cena final. Os anos 60 também são marcados por viagens de estudos e trabalho à Bolívia, Escócia (Glasgow) em 1967 e Alemanha em 1969 (informações biográficas a partir do texto de CARVALHO, 2015).

O segundo episódio tem uma estrutura circular: o final repete o início, propondo a ideia de que não há saída para estes personagens. Eles estão fadados às reincidências e sem oportunidades na vida.
Os vários trechos filmados com câmera na mão no Centro de Porto Alegre conferem à ficção um valor de documentário de uma época. Esses planos filmados no Centro tem frescor e uma espontaneidade. Um plano em particular chama atenção, quando se vê o Palácio do Comércio e ao seu lado o Mercado Livre, edifício art déco, demolido, no lugar onde foi construída a estação do Trensurb, e de um outro prédio também demolido, na esquina com Av. Borges de Medeiros.
Um diálogo possível do segundo episódio é com o clássico brasileiro preservado Fragmentos da vida (José Medina, 1929) com mais do que a palavra "vida" em comum nos títulos. Como se sabe – embora não conste dos créditos – o filme paulista é baseado no conto "O Guarda e o hino" de O'Henri, que deu origem a outras adaptações, a mais célebre uma com Marylin Monroe. A história de Odilon apresenta praticamente os mesmos elementos: no filme de 1929 são o Malandro e o Vagabundo. Eles estiveram na cadeia no inverno passado. Estão gozando de liberdade e continuam a praticar pequenos furtos no Centro de São Paulo. Quando um deles se arrepende, é tarde demais, e os dois acabam novamente na prisão. Antes um deles diz: "Prefiro a cadeia, onde o governo me dá boia e cama, em lugar de implorar a caridade pública". O Magrão de Vida nova... por acaso diz o seguinte ao voltar para a prisão: "Agora a gente vai passar uns dois ou três meses comendo às custas do estado, dormindo no seco e no fim ainda sobra uns trocados". Essa parece ter sido a realidade brasileira até os anos 70. Depois ninguém mais deseja ser preso no Brasil – comparar com o documentário Central (Tatiana Sager, Renato Dornelles, 2016), que usa a mesma locação e veja-se a degradação da instituição.
A seleção musical é sensacional: Ennio Morricone, Blood, Sweat & Tears, Duke Ellington e Nina Simone. Só música boa. "I put a spell on you" do LP homônimo de 1965 encaixa-se perfeitamente à narrativa que também aborda o tema do feitiço (do amor).

Episódios


[01/02] Com... um pouquinho de sorte
[02/02] Vida nova... por acaso


[01/02] Com... um pouquinho de sorte
SINOPSE
Jorge, motorista de ônibus, e Maria, comerciária, se casam e vão residir num apartamento popular. Ela, grávida, é despedida do emprego e ele, sofrendo um acidente, tem o mesmo destino. Desempregado, o motorista atrasa as prestações do apartamento. Para fazer uma biscate, vira camelô, bicheiro e termina preso. Solto, sabe que sua mulher está dando à luz. Quando ele chega em casa, a justiça aparece com ordem de despejo. Jorge resiste, enquanto o filho nasce.

[02/02] Vida nova... por acaso
SINOPSE
Depois de passarem seis meses no Presídio Central de Porto Alegre, Magrão e Crioulo são libertados. Ao saírem chega uma Kombi. Os dois perguntam ao guarda quem são os dois distintos, ao que ele responde: "Chinelão. Quase foram linchados. Pra gente assim não tem escapatória". [Os dois que chegam são interpretados pelos mesmos dois atores]. Crioulo vai ao Mercado Público almoçar um suculento mocotó. Magrão vai até o barraco de Endoncina pegar um dinheiro e um pente. Na Praça XV e arredores os dois praticam pequenos furtos que não rendem o esperado. Crioulo acredita que vai encontrar uma fada. No dia seguinte, uma rica jovem loura o convida para ser seu amigo e eles passam a viver um romance. Antes de levá-lo para um fim-de-semana na praia [Tramandaí] com seus amigos, eles vão ao Taft Magazine comprar roupas novas para Crioulo. Na festa dançam ao som de Blood, Sweat & Tears, Duke Ellington, Nina Simone. Magrão foi atrás e tenta convencer o amigo a assaltar os burgueses. No dia seguinte a turma continua se divertindo, como se estivesse sob efeito de alucinógenos: veem um gênio que aparece e desaparece. A tia da loura chega num táxi áereo e na beira-mar afirma que Crioulo é um batedor de carteira. Magrão tenta ajudar mas os dois são perseguidos pelos jovens e pela tia. A loura e o Gênio riem e dançam. Crioulo e Magrão chegam numa Kombi ao Presídio Central quando outros dois estão saindo. O guarda ao ser perguntado quem são os distintos, responde: "Chinelão. Quase foram linchados. Volta e meia estão aqui. Já são manjados. Pra gente assim não tem escapatória nem vida nova".

Ficha técnica


ELENCO
Com... um pouquinho de sorte:
Carlos Carvalho (Jorge), Araci Esteves (Maria),
Luiz Carlos Magalhães, Cesar Magno (diretor da financeira), Eny Neves, Jorge Rosa, dr. Abrahão Galbinski (médico).

Vida nova... por acaso:
Francisco Silva (Magrão), Odilon Lopez (Crioulo),
Vitor Mello Ferreira, Maria Lélia.
Apresentando: Angela Grosser (Fada).
Destacando: Margarida Linera (Endoncina), Vaniá Brown (Gênio), Eduardo Braul (Capotagem).
Alunos do CAD da UFRGS: Miriam Ribeiro, Lizete Sarmento Rosa, Lucia Helena de Morais, Luiz Francisco Fabretti, Leo Ferlauto, France Pereyron, Élbio Souza, Elizabeth S. R. do Val, Evangeline R. Corrêa, Carmen R. Iatsch, Cecilia Nisemblat, Candido A. F. Cruz.
Turma da Praia: Claudio A. Bier, Tânia Rezende, Sergio Bastos Seitenfus, Sidio L. C. Schuch, Sônia Paim, Sandra Regina Brum, Sandra Seger, Odilo Zanuzo, Marten M. Mounic, Ricardo Albuquerque Trein.

DIREÇÃO
Direção: Odilon Lopez.
Assistência de direção: Delmar Mancuso.
Continuidade: Angela Grosser.

ROTEIRO
Roteiro: Odilon Lopez.
Diálogos: Luis Fernando Verissimo.

PRODUÇÃO
Produção: Odilon Lopez.
Direção de produção: Dorival Di Faro.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Roland Henze.
Assistência de câmera: Ramon Alvarado.

ARTE
Cenários: Lecy Gluer.
Maquiagem: Heber Rodrigues.

MÚSICA
Música: Flávio Oliveira.
Músicos: Flávio Oliveira (piano), Luiz Taylor Siedler (flauta), Paulo Freire (percussão), Luiz Felizardo (violão)

Músicas:
• "Marcha nupcial" ["Hochzeitsmarsch", IN: Ein Sommernachtstraum] (música: Felix Mendelssohn Bartholdy)

Músicas (ordem de inserção, não creditadas, em Vida nova... por acaso):
• "For a few dollars more" (música: Ennio Morricone) por Billy Strange, his guitar and Orchestra [LP: Great western themes, 1969; faixa B2]
• "Smiling phases" (Steve Winwood, Jim Capaldi, Chris Wood) por Blood, Sweat & Tears [LP: Blood, Sweat & Tears, 1968; faixa A2]
• "Prelude to a kiss" (Irving Gordon, Irving Mills, Duke Ellington) por Duke Ellington Orchestra
• "I put a spell on you" (música, letra: Screamin' Jay Hawkins) por Nina Simone (piano, voz) with Orchestra: Rudy Stevenson (guitar), Hal Mooney (arr., conductor); rec. New York City, jan 1965 [LP: I put a spell on you, 1965; faixa A1]

FINALIZAÇÃO
Montagem: Waldemar Noya.
Técnicos de som: Aloisio Viana, Onélio Motta.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Móveis e utensílios foram feitos por A Soberana dos Móveis.
Marinha Magazine veste os personagens Jorge e Maria.
Casa Louro S.A. veste a atriz Angela Grosser.
Taft Magazine veste o ator Odilon Lopez.
Película: Kodak Eastmancolor.
Laboratório de imagem: Líder Cinematográfica.

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Super Filmes Ltda. (Porto Alegre).

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos: Filme brasileiro sempre começa com agradecimentos, neste eles estão no meio. Qualquer semelhança com TV é mera coincidência. Ao governador do Estado do Rio Grande do Sul coronel Walter Perachi de Barcellos, bel. João Dêntice, coronel C/M Alvaro Augusto Leitão, dr. João Tammer, professor Carlos Alberto Algayer, cônsul Günther Fuhrmann, Consulado da República Federal da Alemanha, InterNationes (Alemanha), cônsul Keinnard J. Clissold, Consulado Britânico (Porto Alegre), Thomson Foundation Television College (Glasgow, Escócia), engenheiro Iraní Frainer CORSAN Companhia Rio-grandense de Saneamento, engenheiro Telmo Thompson Flores prefeito de Porto Alegre, dr. Willy Victor Sanvitto BERGS Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Brigada Militar do Rio Grande do Sul pela valiosa colaboração nas filmagens externas, Superintendência dos Serviços Policiais do Rio Grande do Sul-GOE Grupo de Operações Especiais.

FILMAGENS
Com... um pouquinho de sorte:
Brasil / RS, em Porto Alegre, em lugares como Hospital Fêmina.
Vida nova... por acaso:
Brasil / RS, em Porto Alegre, em lugares como Presídio Central, Rua da Praia, Mercado Público, Praça XV, Rodoviária, Parque da Redenção, Taft Magazine; sequência filmada no Estádio do Beira-Rio em 9 de agosto de 1970, domingo, durante o Grenal 194 / Campeonato Gaúcho 1970: Internacional 0 x 0 Grêmio; e em Tramandaí.
Período: a partir de 15 de julho de 1970.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 90 min
Metragem: 2.651 metros
Número de rolos:
Som:
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.66
Formato de captação: 35 mm
Formato de exibição: 35 mm
Número de cópias: 6 cópias, cf. certificado do SCDP.

DIVULGAÇÃO
Lobby card: 17,9 x 24 cm: 3 cor + 2 pb / 20,4 x 25,2 cm: 1 cor. Exemplares da Coleção G. Póvoas.
Cartaz: 94,6 x 64,4 cm. Desenho: Lecy Gluer. Exemplar na Cinemateca Brasileira.
Trailer: Nas exibições em 2002, antecedeu ao filme uma espécie de trailer com propaganda dos patrocinadores.

DISTRIBUIÇÃO
Certificado: SCDP Serviço de Censura de Diversões Públicas-Departamento de Polícia Federal-Ministério da Justiça: Certificado n.54.240, válido de 16 de novembro de 1970 a 16 de novembro de 1975, recebendo a seguinte classificação de censura: "proibido para menores de 18 anos; c/corte; cortar, na segunda história, na trilha sonora quando um dos personagens afirma em tom de deboche 'Ninguém segura este país'".
Classificação indicativa: 18 anos.
Contato: Herdeiros de Odilon Lopez; Cinemateca Brasileira.

OBSERVAÇÕES
Filme composto de dois episódios: Com... um pouquinho de sorte e Vida nova... por acaso. [o segundo episódio, com os letreiros, disponível no YouTube, tem 48 min.]
CAD da UFRGS = Curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com este nome desde sua criação em 30 de dezembro de 1957, depois Centro de Arte Dramática em 1967 e finalmente DAD Departamento de Arte Dramática a partir de 1970.
O Estado de S. Paulo, 5 jul 1970, informa que "já começaram, em Porto Alegre, as filmagens" e que "deve estar concluído em 45 dias, para ser levado a São Paulo, para montagem". Folha da Tarde, Porto Alegre, 30 jul 1970 acrescenta: filmagens no último fim de semana de julho de 1970 em Tramandaí.
Finalização na União Cinematográfica Brasileira (UCB), Rio de Janeiro em 1970.
Frases no cartaz: "Rio Grande novo na década de 70" e "inserido paca – aquela pedida pra frentex – bonecas, deslumbradas, manecos não podem faltar, senão é (*)"
Frases de anúncio em Diário de Notícias, Porto Alegre: "Primeiro filme gaúcho proibido até 18 anos amanhã! / Façam o crioulo sorrir! Não percam! Reúnam a turma e venham de divertir / Rio Grande novo na década de 70 / Sejam bairristas! Antes do filme estrangeiro assistam ao novo cinema gaúcho urbano e atual".
Nota de 17 nov 1970 informa de "três pequenos cortes".
Roteiro: original com herdeiros de Odilon Lopez; cópia xerox autografada por Odilon Lopez à Helena Maria Antonine Stigger. Roteiro datilografado, primeiro episódio decupado em 229 planos; segundo episódio decupado em 374 planos, escrito na capa: "Original e roteiro: Odilon Lopez. Diálogos e adaptação: Luis Fernando Verissimo. Porto Alegre - 1969".
Lista de diálogos em alemão, 7p. datilografadas (cópia Coleção G. Póvoas).
Filme anterior de Odilon: Um Dia de chuva (F?, CM?, 16 mm).
Os outros seis filmes participantes do Festival de Guarujá são Bahia, por exemplo (Rex Schindler), Se meu dólar falasse (Carlos Coimbra) e os premiados com o troféu Pérola do Atlântico e em dinheiro para cada categoria; cada filme participante ainda recebeu Cr$ 1 mil: A Moreninha (Glauco Mirko Laurelli): melhor filme + direção + fotografia (Rodolfo Icsey); Paixão na praia (Alfredo Sternheim): ator (Ewerton de Castro) + atriz coadjuvante (Lola Brah); Mulher para sábado (Maurício Rittner): atriz (Inês Knaut); A Guerra dos pelados (Sylvio Back): ator coadjuvante (Zózimo Bulbul) + revelação de atriz (Dorothée-Marie Bouvier). Melhor curta-metragem: Rio desconhecido (Sérgio Segall). O Festival acontece em novembro de 1970 e não em 1971 como consta em diversas fontes.
Os outros quatros filmes selecionadas para a II Mostra de Gramado, sem caráter competitivo, são: Azyllo muito louco (Nelson Pereira dos Santos), Memórias de um gigolô (Alberto Pieralisi), A Moreninha (Glauco Mirko Laurelli) e Pra quem fica, tchau! (Reginaldo Faria).
Custo: Cr$ 300.000,00
Renda de novembro de 1970 a dezembro de 1973: Cr$ 64.866,24 com 42.930 espectadores.
Letreiros antes do segundo episódio: // E para vocês da plateia... // Agora... a segunda estória! // Todos os fatos e personagens são fictícios, qualquer semelhança com fatos reais, ou pessoas, terá sido mera coincidência. // E letreiro final: // Nossa homenagem ao operador do cinema que, não fechou a cortina, antes de terminarem os letreiros. //
Segundo SCDP, foram tiradas seis (6) cópias 35 mm.

Títulos alternativos: Aller guten Dinge sind zwei | One is little, two is great
Grafias alternativas: Luis F. Fabretti | Leo Vitor R. Ferlaute [Leo Vitor da Rosa Ferlauto] | Miriam M. Ribeiro [Miriam Mara Ribeiro] | Elbio P. de Souza (cf. créditos) | Odilon Lopes | Luis Carlos de Magalhães

BIBLIOGRAFIA
RODRIGUES, João Carlos. O Negro brasileiro e o cinema. Porto Alegre: Globo, 1988, p.65 e 101 (com foto).
STAM, Robert. Tropical multiculturalism: a comparative history of race in brazilian cinema and culture. Duke University Press, 1997, p.280; atribui erradamente este filme como sendo de 1977.
CARVALHO, Noel dos Santos. A trajetória de Odilon Lopez – Um pioneiro do cinema negro brasileiro. História: questões & debates, Curitiba, Editora UFPR, jul-dez 2015, p.107-130, v.63, n.2. [revistas.ufpr.br/historia/article/view/46704]
MELLO, Marcus. Um é pouco, dois é bom (1970) – Um filme farol. In: FEIX, Daniel; LUNARDELLI, Fatimarlei; PINTO, Ivonete; KANITZ, Mônica; VALLES, Rafael (org). 50 olhares da crítica sobre o cinema gaúcho. Porto Alegre: ACCIRS Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, Opinião Produtora, Diadorim Editora, JBL Harman, Pró-cultura / Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Rio Grande do Sul, 2022. 226p. il., p.25-28.

Noticiário:
Cinema gaúcho parte agora para temas urbanos. Folha da Tarde, Porto Alegre, 9 jun 1970.
O sul parte para o cinema urbano. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 5 jul 1970.
Filme vai mostrar a cores nosso inverno. Diário de Notícias, Porto Alegre, 15 jul 1970, 2º Caderno, p.1 [BN, p.9], ano XLVI, n.113.
GASTAL, Ney. Toda uma tarde por trás das câmaras. Correio do Povo, Porto Alegre, 19 jul 1970.
[nota sem título]. Folha da Tarde, Porto Alegre, 24 jul 1970.
CALVERO [P. F. GASTAL]. Um é pouco, dois é bom.... Folha da Tarde, Porto Alegre, 30 jul 1970. [2 fotos]
Com as filmagens quase concluídas. ?Folha da Tarde?, Porto Alegre, ago 1970 [1 foto]
PORT, Pedro. Para Odilon Lopes, Um é pouco, dois é bom. Diário de Notícias, Porto Alegre, 10 nov 1970, p.10, ano XLVI, n.313.
Primeira fita gaúcha proibida até 18 anos. 17 nov 1970
Folha da Tarde, Porto Alegre, 19 nov 1970.
Um é pouco, dois é bom censurado até 18 anos. Diário de Notícias, Porto Alegre, 22 nov 1970, p.12, ano XLVI, n.324.
Anúncio. Diário de Notícias, Porto Alegre, 22 nov 1970, p.22, ano XLVI, n.324.
Governador assistiu a Um é pouco, dois é bom. Correio do Povo, Porto Alegre, 25 nov 1970.
Guarujá inicia I Festival de Cinema Brasileiro com exibição de A Moreninha. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 nov 1970, p.22 [BN, p.34], ano LXXX, n.200.
Odilon não acredita que todos gostem só de banana. Zero Hora, Porto Alegre, 18 maio 1973. (como 1 foto)
O negro no cinema brasileiro – Odilon Lopes: entrevista a João Carlos RODRIGUES. Filme Cultura, Rio de Janeiro, ago-out 1982, p.18-19, n.40.

Crítica:
HOHLFELDT, Antonio. Um é pouco... dois é ótimo. Folha da Tarde, Porto Alegre, 24 nov 1970.
GASTAL, P. F.. Onde estão eles?. Folha da Tarde, Porto Alegre, 25 nov 1970, p.49, crítica reproduzida em Cadernos de cinema de P. F. Gastal, p.204.
PORT, Pedro. O melhor longa-metragem gaúcho. Diário de Notícias, Porto Alegre, 26 nov 1970, p.10, ano XLVI, n.327.
FAILLACE, Tânia Jamardo. Começa o cinema gaúcho. Correio do Povo, Porto Alegre, 26 nov 1970.
NASCIMENTO, Hélio. Um é pouco, dois é bom. Jornal do Comércio, Porto Alegre, 27 nov 1970, p.34. (com 1 foto)

Exibições


• Porto Alegre (RS), Victoria,
22 nov 1970, dom, 10h (para Clube de Cinema de Porto Alegre, autoridades e convidados)
23-29 nov 1970, seg-dom, 14h, 16h, 18h, 20h, 22h

• Porto Alegre (RS), Ipiranga, 23-29 nov 1970, seg-dom, 19h30, 21h30

• Porto Alegre (RS), Rio Branco, 23-29 nov 1970, seg-dom, 19h45, 21h45

• Porto Alegre (RS), Rey, 23-29 nov 1970, seg-dom, 19h30, 21h30

• Porto Alegre (RS), Teresópolis, 23-29 nov 1970, seg-dom, 20h

• Guarujá (SP), I Festival de Cinema Brasileiro de Guarujá [25-29 nov], nov 1970

• Porto Alegre (RS), Cine Mini-Baltimore,
7-13 dez 1970, seg-dom, 15h, 20h, 22h
14-20 dez 1970, seg-dom, 15h, 20h, 22h

• Gramado (RS), II Mostra do Cinema Nacional de Gramado [4-7 jan], jan 1971

• Berlin (DE), Berlinale 21. Internationale Filmfestspiele Berlin [25 jun-6 jul]-Mostra Paralela, 1971

• Porto Alegre (RS), Revisão do cinema gaúcho, Auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 13 ago 1979, seg

• Porto Alegre (RS), Retrospectiva cinema gaúcho [16 set-6 out], Cinemateca Paulo Amorim-[Sala Paulo Amorim], 22 set 1985, dom, 15h, 17h (+ Um Século de fé + A Senhora do rio)

• Porto Alegre (RS), Zumbi 300 anos: o negro no cinema brasileiro, entre 22 e 26 nov 1995

• Porto Alegre (RS), Sala P. F. Gastal, 5-10 mar 2002, ter-dom, 18h30

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Um é pouco, dois é bom. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://www.cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/140/um-e-pouco-dois-e-bom. Acesso em: 19 de maio de 2024.