Extremo sul (2004)

Brasil (RS) – Chile
Longa-metragem | Não ficção
35 mm, cor, 92 min

Direção: Monica Schmiedt, Sylvestre Campe.
Companhia produtora: M. Schmiedt Produções; Imago Comunicaciones; Europa Filmes; Quanta; Film Planet Group

Primeira exibição: Amsterdam (NL), IDFA 17. International Documentary Film Festival Amsterdam-Competition for first appearance, City 2, 19 nov 2004, sex
Primeira exibição RS: Porto Alegre (RS), Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country, 9 jun 2005, qui, 20h30 (coquetel) e 21h30 (pré-estreia)

 

Pela primeira vez em 53 anos na história do Trento Film Festival o prêmio máximo vai para um filme brasileiro. Em 7 de maio de 2005, entre os 45 filmes em competição, o júri internacional, encabeçado pela diretora Stefania Casini, premia o longa Extremo sul com o Genziana d'Oro Gran Premio 'Città di Trento' no mais tradicional festival internacional de filmes de montanha.
Filmado em 2003, o roteiro do primeiro longa-metragem brasileiro sobre alpinismo propunha filmar um grupo de cinco montanhistas rumo ao topo do Monte Sarmiento de 2.404 metros de altitude, na Terra do Fogo. Após reviravoltas e a desistência do grupo de atacar o cume da montanha, a produção começou a retratar o cotidiano dos montanhistas Nelson Barretta, Ronaldo Franzen Jr. 'Nativo', Eduardo Hugo Lópes 'Tato', Walter Rossini e Julio Contreras e suas reações ao isolamento da região, o frio e a convivência da equipe em situações extremas. Apesar dos contratempos, dos 30 dias de filmagem em meio a natureza inóspita, das 19 horas de filmagem em 16 mm, além de 50 horas em vídeo digital e de praticamente um ano de montagem, edição e finalização, o filme foi lançado no final de 2004.
 

Um encontro de sonhos: por um lado, o de um grupo de cinco amigos alpinistas, de escalar o Monte Sarmiento; por outro, o de uma cineasta de realizar um documentário sobre o desafio de escalar uma montanha. Deste entrecruzamento de sonhos surgiu o filme Extremo Sul.
Mas, se o sonho de um filme não se desvaneceu, foi às custas de lograr mudar seu roteiro: o sonho da escalada sucumbiu. Ao chegar ao sopé da montanha, muito antes de qualquer tentativa, inconscientemente desistiram. Por que se desiste de um sonho é a pergunta que repica durante todo o filme e segue provocando, insistente, mesmo depois das luzes voltarem a se acender.
O Monte Sarmiento, apesar de não ser uma montanha alta, 2404 metros – pouco comparável ao Everest com seus 8884 metros – está situada num dos lugares mais inóspitos do planeta. No extremo sul da fria e úmida Patagônia chilena, açoitada por ventos inclementes – vindos tanto do Atlântico quanto do Pacífico – que provocam mudanças climáticas violentas e inesperadas. Uma torre vertical de gelos eternos e quebradiços vencida apenas três vezes.
A proposta de enfrentá-la coloca, evidentemente, a decisão de enfrentar sérios riscos, incluso o risco de pagar até mesmo com a vida. Atravessar um ponto limite, a partir do qual não se trata mais de um sonho, já não é mais mera suposição. Trata-se, à partir de então, de um ideal cuja realização pode cobrar um preço tão alto custando simplesmente tudo.
Os sonhos colocam a realização de um ideal a partir do qual podemos dar uma nova significação as nossas vidas, podermos vir a nos olhar num outro espelho, não mais naquele do passado que tantas vezes gostaríamos de deixar para trás. Aqueles sonhos que nos permitiriam nos enxergarmos como heróis, corajosos, persistentes. Passarmos de simples fantoches de uma vida previsível a autores, de sapos a príncipes, de homens a super-homens. Alguma maneira de não sermos os mesmos, de encontrarmos uma imagem de nós que nos colocasse num ponto mais alto daquele em que estávamos. Um feito tão excepcional que fosse capaz de mudar a trajetória que vinha seguindo nossa vida.
Mas, a bagagem do passado, que se carrega nas costas, nos permite dispormos ou não do necessário para ir além. Bagagem pessoal e particular a cada um, com recursos ou com supérfluos, segura ou frágil, intimidante ou encorajadora, etérea ou pesada, assim como a dos cinco alpinistas do filme, ou a de qualquer mortal.
Mas, subir a um ponto mais alto em nossas vidas, encontrar um novo lugar que nos permita não sermos os minúsculos de nosso passado, olharmos o mundo um pouco mais do topo, não consegue o milagre de que deixemos de ser nós mesmos. Seremos um pouco diferentes, um pouco melhores talvez, mas não seremos outros. Nossa vida não mudará radicalmente, ela não se re-significará na sua totalidade.
Enfrentar uma situação limite, de poder vir até a morrer coloca cada um diante da pergunta: em nome de quê ofereço minha vida?
O quanto uma escalada, superar o desafio da natureza ou a realização de um filme justificaria a morte? Parece que para todos eles, nada.
Se nada parece justificar o pagamento de um preço máximo, a própria pele como troféu, insiste a pergunta: mas por que não tentar? No fim das contas, sempre se pode parar, mudar de rumo e descer, se dar por vencido, reconhecer seus limites e até quanto se esta disposto a pagar por um sonho. Mas, não é o que acontece, desistem antes mesmo de tentar.
Para aceitar o limite é preciso aceitar que a única realização possível não é a máxima. Aceitar que um sonho, um ideal, pode não deixar de sê-lo por ser apenas um pedaço. Os Everest de cada um não estão todos na mesma altura. E ainda é necessário aceitar que os cumes de cada um variam de altura nos diferentes momentos de suas vidas.
Nada mais próximo de todos nós que a vontade de encontrar respostas absolutas, de realizar feitos que venham a responder a um ideal supremo, total, sem falhas, sem dúvidas. E este é um ponto que nos identificamos como espectadores, com os personagens do filme. Saímos do cinema querendo saber a resposta precisa sobre o que motivou a desistência, qual foi a razão última, o culpado sem apelação de tal desfecho. E ao não poder sentenciá-lo, ficamos com uma sensação de mãos vazias, de nada poder responder, de desorientação. Como assumir que podem ser muitas as respostas? Como assumir que um pequeno pedaço do ideal seria suficiente?
É curioso, mas as crianças costumam ser, nesse ponto, mais sensatas. Nas suas brincadeiras soem ficar orgulhosas de ter feito um gol embora possam ter perdido o jogo. Satisfeitas de ter conquistado o pátio como se se tratasse de um continente. Subidas no topo de uma modesta duna de areia contemplam o mundo com um ar vencedor. Os adultos parecem ser mais arrogantes e cruéis, nada vale se não é a realização máxima e total.
Claro, para uma criança estas realizações estão no campo da brincadeira, ainda não são para valer, são as promessas de uma realização futura. Ao contrário, o adulto tem que responder pelas escolhas que definirão o sentido de sua vida.
Mas, como justificar uma escolha se não podemos abrir mão do ideal da realização perfeita e total? Por isso, todas as tentativas de resposta dos personagens para tal desfecho parecem tão vazias, tão pouco consistentes, um blá, blá, blá sem fim. Não passa desadvertido o que não é dito, e que é do registro da verdade: a impossibilidade de estabelecer os próprios limites, admitir que um sonho pode não se realizar totalmente, que os custos que ele implica podem ser demasiado altos para os recursos pessoais disponíveis.
Mas, pobres humanos, sem traçar seus limites, seus extremos, os pontos de possibilidade e impossibilidade, não podem traçar um caminho. Quais as bordas de um sonho que se impõe como total? Como poder abraçá-lo se está constituído numa imensidão indefinível? Por onde buscá-lo, abordá-lo, recortar e compor seus pedaços se não posso limitá-lo?
Se sentimos, ao final, a dimensão do trágico, não é pelos riscos que os alpinistas enfrentariam, nem pelo fracasso da expedição, mas como foi bem interpretado na canção tema: aonde vais, se não vais; aonde vais, se não sabes que não vais? (TAVARES, Eda Estevanell. Extremos. IN:
https://mschmiedt.com.br/extremosul/portugues/filme_analisado/filme.htm)

Sinopse


Em março de 2003, cinco alpinistas montaram um acampamento no extremo sul da Terra do Fogo. Enfrentando o frio, a chuva e os ventos fortes, uma equipe de filmagem estava lá para documentar uma expedição movida por um objetivo ambicioso: escalar o Monte Sarmiento, uma montanha muito pouco explorada, célebre por sua beleza, isolamento e dificuldade de acesso. Diante da esfinge gelada do Sarmiento, vieram à tona os sentimentos e expectativas mais secretos de cada integrante do grupo.

Ficha técnica


IDENTIDADES
Alpinistas:
Nelson Barretta (brasileiro),
Ronaldo Franzen Jr. 'Nativo' (brasileiro),
Eduardo Hugo López 'Tato' (argentino),
Walter Rossini (argentino),
Julio Contreras (chileno).
Alpinistas de apoio (Terra do Fogo): Armando Galassini, Pedro Bonato, Miguel Bonato, Pedro Werneck, Alir Douglas Wellner 'Mute', Sérgio Tartari (brasileiros), Carlos Eduardo Reges 'Edi', Marianno Santonato (argentinos).
Figuração (Punta Arenas, CL): Angel Gaez, Maria Lidia Ojeda, Julio Contreras, Antonia Contreras, Etia Casteran, Jorge Bencich.
Figuração (San Carlos de Bariloche, AR): Pamela Porco Fischer, Micaela e Santiago López, Alfredo e Beth Rossini, Damián Iglesias, Marcelo Venticinque, Martin Rodrigo Costa, Luz Rapoport, Andres Folatelli, Miguel Marengo, Matias Porto, Jeremia Beveraggi, Leandro Meijide Antonian, Santiago Andrés Ilundain, Florencia Falcone, Gustavo Juan Riveros, Soy Guadalupe Cariaga, Marcelina Villegas, Daniel Mana, Maria Fernanda Fraile.
Figuração (Curitiba, BR): Maria Cristina Bueno de Mello, Nanci Franzen.
Figuração (São Paulo, BR): Adalberto Ferreira dos Santos, Julio Sebastião da Silva, Adilson Ferreira, Alexandre Rebequi, Antonio Carlos Santos, Cláudio da Silva, Claudio José da Silva, Cleverson da Silva, David de Oliveira, Luis Fernando, Marcelo de Sá Silva, Ronaldo Silva, Silvestrin Ricardo Araujo.
Locução em italiano: Maurizio Mura.
Não creditados: Monica Schmiedt, Sylvestre Campe.

DIREÇÃO
Direção: Monica Schmiedt, Sylvestre Campe.
Assistência de direção: Paula Jobim.
Direção de depoimentos 2002: Roberto Gervitz.

ROTEIRO
Argumento: Monica Schmiedt, Nelson Barretta.
Pesquisa: Felipe Diniz, Patrícia Junge.
Primeira versão de roteiro: Dainara Toffoli.
Roteiro de filmagem: Jorge Durán.
Análise de depoimentos: Eda Tavares, Ângela Brasil.
Transcrição de depoimentos: Alejandra Herzberg, Laura Denker, Valéria Herzberg, Martin Ruz, David Herzberg.
Descrição imagens de pesquisa: Stefania Sulzbach.
Tradução: Suzana Barrera Pérez, Mirella Martinelli, Liana Paraguassu.

PRODUÇÃO
Produção: Monica Schmiedt.
Direção de produção: Arnoni Lenz Hostyn.
Assistência de produção executiva: Maristela Ribeiro.
Assistência de produção de base e direção de produção (BR): Renata Timm.
Assistência de produção (AR): Soledad Alonso, Maxi Altieri.
Assistência de produção (CL): Isolda Monteiro.

Platô: Pedro Bonato.
Motorista (Porto Alegre): Marco Castro.
Motoristas (Punta Arenas, CL): Fabian Mancilla, José Gomes Blanco, Gustavo Rosas P..
Motorista (Bariloche, AR): Ión Henriksen.
Transporte marítimo e infra-estrutura de acampamento base: Don Jorge Gonzales e D. Aurora Gonzales / Cabo Tamar Turismo.
Tripulação e apoio de base: Alejandro Gonzales, Hilario Alvarado Velazquez 'Hiaio', Efrain Soto Alvarez, David, José Miguel.
Transporte marítimo: Francisco Ayarsa O. / Nautilus Sermares Ltda..
Tripulação veleiro Chonos: Manuel Mansilla L., José Iván Llancapani B., José Fernandez P., Juan Cayuman.

Captação de recursos: Jacqueline Sanchotene.
Captação de apoios de produção: Fabiane Alves.
Assessoria jurídica: Marco Antônio Campos, Gabriel Magadan / Campos Advocacia Empresarial.

EQUIPE Imago Comunicaciones
Coprodução: Pablo Rosenblatt.
Assistência de produção: Diego Rojas, Luis Costa.
Secretaria: Edelmira Aravena.
Contabilidade: Lorena Garay.

EQUIPE Film Planet: Carlos Grübber, Ely Fenner, Karin Stuckenschmiedt, Fernanda Antunes, Mary Ribeiro.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Sylvestre Campe, Reynaldo Zangrandi.
Assistência de câmera: Francisco Ribeiro.
Operação de câmera adicional (vídeo): Nelson Barretta.

Fotografia de depoimentos 2002: Adrian Cooper.
Operação de câmera adicional (vídeo): Christian Buracchio.

Fotografia de cena: Miguel Bonato.

EQUIPE filmagem Curitiba, PR
Assistência de produção: Carla Pioli.
Assistência de câmera: Juan Pablo Zanelatto 'Filhinho'.
Som direto: Marcos Ribeiro 'Marquinhos'.
Alpinistas de apoio pré-produção: Mariano Sebesta, Christian Buracchio, Marcelo Arévalo, Renato Kalinowski.
Alpinista de apoio: Eduardo Reis Ribeiro 'Barão'.
Motorista: Luiz Urbanesky.
Ajudante: Gilson.

EQUIPE filmagem São Paulo, SP
Assistência de câmera: Alexandre Samori.
Som direto: José, Dênis Melito.
Alpinistas de apoio: Eduardo Reis Ribeiro Junior 'Barão', David B. Henrique, Filippo Croso, André Lobão.
Motoristas: Paulo Sérgio da Silva, Luis Pereira Guedes.

EQUIPE filmagem Torres, RS
Assistência de câmera: Alexandre Samori.
Fotografia de cena: Rodrigo Baleia.
Som direto: Fabio Bertoletti.
Alpinistas de apoio: Eduardo Reis Ribeiro Junior 'Barão', Orlei Resende Jr., Guilherme Zavaschi.
Transporte: Paulo Roberto Kindlein, Luiz Bastos.

ARTE
Programação visual: Tatiana Sperhacke.
Arte gráfica: Letícia Lampert, Renata Steffen.

SOM
Som direto: Heron Alencar, Cleber Neutzling.

MÚSICA
Direção e produção musical – composição e arranjos: Leo Henkin.
Músicos: Andréa Cavalheiro, Jader Cardoso, Renata Adegas, Kiko Ferraz (vozes), Michel Dorfman (piano), Luciano Albo (baixo, guitarra), Celau Moreyra (violoncelo e arranjo para cello), Sidnei Schames (bateria), Leo Henkin (violão, guitarra, samplers).
Gravação da música e mixagem: Gabriel Schmitt.
Coordenação de estúdio de som: Kiko Ferraz.
Auxiliares de estúdio: Rodrigo Nascimento, Rodrigo Zambrano.

Músicas:
• "Donde vas" (Leo Henkin) por Jader Cardoso (voz), Luciano Albo (baixo), Sidnei Schames (bateria), Leo Henkin (guitarra)
• "Travessia" (Leo Henkin) por Renata Adegas (voz), Leo Henkin (baixo, guitarra, teclado), Sidnei Schames (bateria)
• "Construção" (Leo Henkin) por Renata Adegas (voz), Luciano Albo (baixo), Leo Henkin (violão, teclado), Sidnei Schames (bateria)
• "Estrada" (Leo Henkin) por Jader Cardoso (voz), Luciano Albo (baixo), Leo Henkin (violão, guitarra), Sidnei Schames (bateria)
• "Tema da montanha" (Leo Henkin) por Andréa Cavalheiro (voz), Celau Moreyra (violoncelo e arranjo para violoncelo)

ARQUIVO
Filme: 16 mm e fotografias p/b: padre Alberto Maria De Agostini, Raffaldi.
CIneteca Storica Museo Nazionale della Montagna – CAI (Torino, IT).
Museo Salesiano 'Maggiorino Borgatello' (Punta Arenas, CL).

Expedição 1995:
Imagens vídeo HIB e fotografias: Tim Macartney Snape.
Fotografias: Stephen Venables.
Alpinistas: John Roskelley, Jim Wickwire (norte-americanos), Charlie Porter, Stephen Venables (ingleses), Tim Macartney Snape (australiano).

FINALIZAÇÃO
Montagem: Mirella Martinelli, Kiko Ferraz.
Assistência de montagem: Alfredo Barros.
Segunda assistência de montagem: Thais da Silva Vieira.

Produção de finalização: Eliane Ferreira, Fabio Donzelini.
Edição do promo: Tatiana Toffoli.
Edição do layout: Angela K. Pires.
Assistência de montagem extras DVD: Marcel Kunzler.

Supervisão de edição de som: Luiz Adelmo.
Edição de diálogos: Nathalia Safranov.
Edição de ambientes e efeitos: Luiz Adelmo.
Mixagem: José Luiz Sasso.
Assistência de mixagem: Daniel Sasso.
Consultor Dolby: Carlos Klachquim.

EQUIPE Cápsula Cinematográfica
Coordenação de finalização: Bel Merel.
Finalização: Alexandre Coimbra, André Ricardo dos Santos, Fabiane Fração Rodrigues, Lucas Mori Flores.

EQUIPE Teleimage
General manager: Patrick Siaretta.
Supervisão de pós-produção e efeitos: Marcelo Siqueira, ABC.
Consultoria de pós-produção: Alex Pimentel.
Coordenação de operações: Adenilson Muri Cunha, Ariadne Mazzetti.
Assistência de operações: Karina Vanes, Cassio Martini, Valter Lopes.
Telecine e tape to tape HD: João Theodoro.
Assistência de telecine: Luan Montmart.
Efeitos digitais: Vanessa Mariano, Lilian Stock Bonzi, Valdo Caetano, Renato Merlino, Eduardo Sallas, Ariel Wollinger, Emerson F. Bonadias, Rogério Merlino, J. Cambé, Carlos Eduardo M. Couto, Ailton Lima 'Piui'.
Assistência de edição: Gilberto Caldas, Rodrigo Girardi, Raiser Vargas, Elton Leandro, Kleber Alves, Ricardo Imbelloni Vitor.
Supervisão film recorder: Ariel Wollinger.
Film recorder: Renato Merlino, Rogério Merlino, Carlos Eduardo M. Couto.
Assistência film recorder: Anderson F. Penci.
Supervisão de laboratório: José Augusto De Blasiis.
Operações: Myrna Malanconi.
Preparação [separação de negativo]: Vera Lucia Machado, Fernanda Rosa, Luciana Valério da Silva.
Revelação: Francisco G. Pereira, Aparecido Lopes, Antonio Firmino dos Santos, Emerson R. da Silva.
Manutenção: Reinaldo Piagerini.

EQUIPE Cinecolor Brasil
Supervisão geral: David Trejo.
Coordenação de atendimento: Silvio Porto.
Atendimento: Marina de Souza, Vilma Dias.
Supervisão de copiagem: Wilson Regis.
Marcação de luz: Wilson Regis, Pedro Kuhn.
Transcrição ótica: Milan & Agnes.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Estúdio de gravação da música e mixagem: Kiko Ferraz Studios (Porto Alegre).
Estúdio de mixagem: JLS Facilidades Sonoras (São Paulo).
Estúdios de efeitos visuais: Cápsula Cinematográfica (Porto Alegre); Teleimage (São Paulo).
Estúdio de intermediação digital: Teleimage (São Paulo).
Laboratório de imagem: Cinecolor Brasil.
Pré-masterização: CareWare Multimídia (São Paulo).

Corretora – Lei do Audiovisual: Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio.
Agência de turismo: Brasil Sul Extremo / Eliane Marion.
Seguros: Aon; Ellery & Morley (Rio de Janeiro); Kor (Porto Alegre).
Auditoria: Darse Arimatea & Assunção Associados (Brasília).

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: M. Schmiedt Produções (Porto Alegre).
Coprodução: Imago Comunicaciones; Europa Filmes; Quanta.
Produção associada: Film Planet Group.
Apoio (ES): Programa Ibermedia. Convocatória coprodução: 2001; proponente: Brasil.
Financiamento (BR/RS): 2º Prêmio RGE Governo RS de Cinema 2001. Realização: FUNDACINE Fundação Cinema RS. Promoção: RGE Rio Grande Energia, Governo do Rio Grande do Sul. Valor: R$ 1.300.000,00. / Recursos provenientes do sistema Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul.
Captação de recursos: através da Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93 / ANCINE Agência Nacional do Cinema / MinC Ministério da Cultura / Governo Federal – Brasil – Um país de todos. Investidores: BNDES / Governo Federal – Brasil – Um país de todos; Santander Banespa; Empresas Randon; COPESUL Companhia Petroquímica do Sul; Grupo RBS (Porto Alegre); SulGás (cf. site).
Patrocínio: BNDES – O banco do desenvolvimento; COPESUL Companhia Petroquímica do Sul; RBS; Banrisul Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. – O banco que une os gaúchos / Governo do Rio Grande do Sul; Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio.
Apoio cultural: By; Snake; Webventure; Petroquim.

Obra financiada com os aportes dos fundos Gobierno de Chile: Fondart; Corfo.

Sites apoiadores: Acampar; Adrena; Adventura; Alaya; Alta Montanha; Alto Risco RS; Ao Redor da Ilha – Trekking e equipamentos de aventura; Apuama; Arte Radical; As Divers; Associação Brasiliense de Escalada e Montanhismo; Associação Capixaba de Escalada; Associação Caxiense de Montanhismo; Associação Gaúcha de Montanhismo; Associação Montanhistas de Cristo; Aventuras Cariocas; Bares SP; Brasil de Mochila; Brasília Web; Brotas Aventura; Campo Base; Cineclick; Cinemaníaco; Cioccari; Circuito Capixaba de Trekking; Crescente Fértil; Deuter; Dissonância; Eradicais; Escalada Esportiva; Espírito Radical; Fábrica de Quadrinhos; Filmplanet; Foto Vertical; Giro Cidade Baixa; Guia de Cachoeiras; Hang On; Idas Brasil; Killtec; Limite Vertical; Magneto Escalada; Mont Blanc; Mountain Voices; Montanhas Brasil; Mundo Vertical; Ong Muito / Site Cultural; Padre Chagas; Paletada; Papas da Língua; Pisa Trekking; Portoweb; Porva / Clube Alto Tietê de Escalada; Revista Carta Capilé; Roteiro.net; Quanta; Sinodal; Sortimentos; Subzero Esportes de Aventura; Sul Mix; Tribuna Popular News; Turistar Turismo; Venturas & Aventuras; Vertical Indoor; Vounessa; Webventure.

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos da direção: Roberto Gervitz, Adrian Cooper, Dainara Toffoli.
Agradecimentos: Restaurante Le Bistrot, Soho Cocktail Bar, Restaurante Pé de Alface, Restaurante Birra e Pasta, Restaurante Torta de Sorvete, Restaurante Sushi Express, Novotel Porto Alegre, Alpha Fotolitos e Gráfica, Seleção Fotolitos, SECIRM/PROANTAR, Serelepe, Globalstar, RBS TV, Espaço Vídeo, Turistar Turismo e Câmbio, Consulado Geral do Chile, TV Cultura SP, Alfredo Jeruzalinsky, Leonardo Fornabaio, Enrique Nicanor, Cayetana Mulero, Alvaro Martinez Toledo, Beto Philomena, Luiz Alberto Barichello.
Agradecimentos (Punta Arenas, CL): Intendencia XII Región, Gobernación Provincia de Magallanes / sr. Jaime Jellincic, Municipalidad de Punta Arenas / sr. Juan Murano, CONAF Corporación Nacional Forestal – XII Región, DIFROL Dirección Nacional de Fronteras y Límites, Armada de Chile – XII Región – Meteorologia, SAR Servicio de Rescate Aereo – 4ª Brigada Aerea, ONEMI Oficina Nacional de Emergencia, Carabineros de Chile, Ejercito de Chile, Hostal El Bosque / Etia Casteran e Lusia Calbuyahue, Supermercado Cofrima, Clinica Magallanes, José Miguel Perez, Restaurante Donde Marin, Leonor Gonzalez, Hosh, Ivette Martinez, Juan Guilhermo Roa, Ernan Dinamarca, Ignacio Aliaga, Carlos Alberto Martins Bastos, Alejandra Cilleros, Salvatore Cirilo.
Agradecimentos (San Carlos de Bariloche, AR): Municipalidad de San Carlos de Bariloche – Dirección de Turismo, Hosteria Sur e Hotel Vuriloche, Vicente Robles, Valéria Sierde, Fernando / Restaurante Chehun, Refúgio Berghof – Clube Andino de Bariloche, Mariano Sebesta, Calafate Hostal y Turismo – Patagônia – Argentina.
Agradecimentos (Curitiba): Prefeitura Municipal de Curitiba, Prefeitura Municipal de Quatro Barras, Geraldo Pioli, Chiquinho (Anhangava), Marcelo Prosdócimo.
Agradecimentos (São Paulo): Maria Beatriz Aguirre, Alessandra Asdaga, Adalberto Ferreira, Condomínio Edifício Mercantil Finasa / sr. Gilberto Taccolini, Condomínio Prédio Martinelli / sr. Walter Camargo.
Agradecimentos (Torres): Secretaria do Turismo de Torres / sra. Elenita Brovedan, Secretaria do Meio Ambiente / sr. Luiz Delfino, Parque Estadual da Guarita José Lutzenberger / Edinéia Pallú, SEDAC Secretaria da Cultura RS / secretário Victor Hugo, De Rose Praia Hotel, Eduardo Tondo 'Duca'.

Dedicatória: Em memória de Christian Buracchio.

FILMAGENS
Argentina, em Buenos Aires (Ruta 40); [Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 10 de janeiro de 2003]; Patagônia;
Chile, na Terra do Fogo – Parque Nacional Alberto de Agostini;
Brasil / SP, em São Paulo;
Brasil / PR, em Curitiba;
Brasil / RS, em Torres.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:32:24 (DVD)
Metragem:
Número de rolos:
Som: Dolby Digital 2.0 / Dolby Digital 5.1 – em cinemas equipados
Câmera: Hagade – Aaton.
Imagem: cor
Proporção de tela: 16:9 anamorphic widescreen (DVD)
Película: Negativos Kodak
Formato de captação: 16 mm?
Formato de exibição: 35 mm / DVD
Tiragem (DVD): Não consta.
Legendas (DVD): Português, español, english.

DIVULGAÇÃO
Divulgação na internet: Gabriela Dutra.
Programação do site: Eduardo Moreira Krziminski.
Textos do site e releases: Daniel Galera.
Assessoria de imprensa RS [produção]: Bebê Baumgarten / BD Divulgação.
Assessoria de imprensa SP [produção]: Sofia Carvalhosa Comunicação / Viva Kaufmann, Sofia Carvalhosa.
Assessoria de imprensa RS [lançamento]: Atelier de Imprensa.
Assessoria de imprensa Rio e SP [lançamento]: Beatriz Caiado, Regina Cintra, Denise Lopez.
www.extremosul.com
www.mschmiedt.com.br
www.europafilmes.com.br
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=rFmS5KTw3eI

PREMIAÇÃO
• 53. Trento Film Festival 2005: melhor filme Genziana d'Oro Gran Premio 'Città di Trento'.
• 3º Prêmio José Lewgoy do Cinema Gaúcho 2006 [aos melhores de 2005], promoção: IECINE Instituto Estadual de Cinema do RS-SEDAC Secretaria de Estado da Cultura-Governo do Rio Grande do Sul; cerimônia: Porto Alegre, Cinemateca Paulo Amorim-Sala Paulo Amorim, 29 mar 2005, qua, 19h: melhor longa + direção ex aequo C. Gerbase (Sal de prata) + fotografia + montagem ex aequo G. Assis Brasil (Sal de prata).
+

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: Livre.
Distribuição: Europa Filmes / M. A. Marcondes (Barueri SP).
DVD duplo: Distribuição: Europa Filmes D638, set 2006. DVD 01: Filme. DVD 02: Extras. Foto de capa: Stephen Venables. Design: Tatiana Sperhacke. [lançamento: Porto Alegre, 30 out 2006]
Contato:

EXTRAS DVD 02
Making of: Making of Extremo sul. Direção: Rafael I. R. Moreira. Identidades: Nelson Barretta (andinista), Rafael I. R. Moreira (diretor do making of), Monica Schmiedt (diretora e produtora), Sylvestre Campe (diretor e fotógrafo), ...
Roteiro: Rafael I. R. Moreira, Monica Schmiedt, Kiko Ferraz. Operação de câmera: Rafael I. R. Moreira, Nelson Barretta, Sylvestre Campe (16 mm), Reynaldo Zangrandi (16 mm), Adrian Cooper, Pedro Bonato, Christian Buracchio. Som direto: Rafael I. R. Moreira, Cleber Neutzling, Heron Alencar. Trilha sonora: Leo Henkin. Montagem: Kiko Ferraz. Áudio: Kiko Ferraz Studios (Porto Alegre). Produção: M. Schmiedt Produções; Storm – Image Team. Duração: 20:52.
Trailer. Duração: 02:16.
Cenas extras:
– Rivalidade. Duração: 05:02.
– A expedição de 1995. Duração: 08:18.
– A expedição de 1998. Duração: 06:16.
– O cotidiano do acampamento base. Duração: 06:48.
• Clipes da trilha sonora.
[3:07]
Filme: O Monte Sarmiento. Roteiro e direção: Mirella Martinelli, Monica Schmiedt. Narração: Kiko Ferraz. Música: Leo Henkin. Edição: Kiko Ferraz, Mirella Martinelli. Desenho de som: Tiago Bello. Produção: M. Schmiedt Produções. Duração: 12:38.
Galeria de fotos.
Prêmios e festivais.

OBSERVAÇÕES
Complementação aos créditos: Contracapa e miolo do DVD; https://mschmiedt.com.br/extremosul/portugues/index_port.htm [consultado em 27 nov 2020]
// © copyright M. Schmiedt Produções //
Quanta aparece como coprodução (créditos) e apoio cultural (contracapa do DVD).
COPESUL Companhia Petroquímica do Sul aparece em patrocínio (créditos) e patrocínio de lançamento (contracapa do DVD).
As músicas não estão creditadas. Estas informações provém do CD promocional do filme Extremo sul com 5 faixas e do site, que discrimina cada uma das funções.

Embora as informações sobre o padre Alberto Maria De Agostini na internet sejam um tanto desencontradas, tudo indica que seu filme mais importante é Tierras magallánicas / Terre magellaniche (1933).
Existem duas versões no YouTube:
A primeira versão tem título atribuído de Patagónia, com intertítulos em espanhol e legendas eletrônicas em inglês e com c.60 min.
A segunda versão tem o crédito título de Terre magellaniche, intertítulos em italiano e com c.100 min.
A discrepância da duração deve-se ao telecine utilizado sem a velocidade correta, provavelmente em ambos casos. Planos e ordenação diferentes. VEGA, 2006, p.90, informa 50 min
Outro filme de Agostini seria Monte Sarmiento (curta?) realizado nos anos 50 com fotografia de Edmundo Raffaldi, filho do também fotógrafo Giovanni Raffaldi (Magia verde, Gian Gaspare Napolitano, 1953, IT-BR).
Tierras magallánicas. SINOPSE: No extremo sul do Chile e Argentina se encontram as terras magalânicas formadas por Tierra del Fuego e Patagonia. Na sua parte ocidental, de múltiplos canais e bosques, vivem nômades onas (Selk'nam) e yámanes (yaganes). Na região oriental de estepes habitam os tehuelches (patagones). Os três grupos em extinção, por epidemias mundiais de gripe que derivam em tuberculose, são assistidos por missioneiros da Congregação Salesiana. Companhia Produtora: Film Missioni D. Bosco. (Este filme não pertence ao arquivo da Cineteca Nacional de Chile; original em 35 mm na CIneteca Storica Museo Nazionale della Montagna – CAI-Torino – Itália; cópia 16 mm no Museo Salesiano 'Maggiorino Borgatello' – Punta Arenas – Chile).

Depoimento de Leo Henkin (em https://mschmiedt.com.br/extremosul): A concepção da trilha sonora do filme Extremo sul partiu de uma subversão e de um, digamos, acidente de percurso por que passou o roteiro. A partir do quadro que se configurou nas encostas frias do Monte Sarmiento, surgiu a ideia de criar uma atmosfera musical menos visual e mais psicológica, que “narrasse” as reações emocionais e os desdobramentos daqueles “personagens”. Fugindo do padrão musical, comum aos filmes de escalada, subvertemos a concepção da trilha sonora, que então configurou-se extremamente urbana. Partimos para a criação de canções onde as letras pudessem sutilmente sugerir os conflitos e os dramas que lá ocorriam. Nos arranjos usamos texturas pesadas e cheias de ruídos, alternadas com outras mais suaves e simples. De resto, os trechos incidentais foram utilizados no sentido de sublinhar a desolação do lugar, sua imponência, bem como a impotência do ser humano em relação a ele. Por fim, criamos uma canção de caráter erudito, na qual uma voz humana assume o papel daquela montanha e que constantemente ronda e perturba o sono e os pensamentos dos invasores.

Leo Henkin é brasileiro nascido em Porto Alegre. Compositor, produtor musical, arranjador, instrumentista e diretor musical. Fundou a banda Papas da Língua em 1995. O grupo acaba de ganhar o disco de ouro com seu mais recente cd/dvd “Papas da Língua Acústico/ Ao vivo”. Fez a trilha sonora e a direção musical de mais de trinta curta, média e longa-metragens, entre os quais Houve uma vez dois verões, O Homem que copiava, Os Três zuretas Fez, ainda, a trilha sonora e a direção musical de episódios para televisão, como para as séries Brava gente e Dóris para maiores.

Monica Schmiedt: No início dos anos 80, surgiu no Rio Grande do Sul um grupo de jovens que teimou em fazer cinema em um estado onde não se produzia um longa-metragem há décadas. Sem recursos e com muita energia, três longa-metragens foram realizados em sistema de cotas e lançados no cinema com razoável retorno de público. Monica fez parte deste grupo, e abandonou a produção de teatro e música, assim como a história e a arquitetura, para dedicar-se exclusivamente à produção audiovisual. Dentre os vários longas, médias e curta-metragens de que foi produtora executiva, destacam-se os longas Anahy de las Misiones (sucesso de público no sul do Brasil); O Quatrilho (concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1996) e Memórias póstumas, todos filmes de ficção de época; o documentário de média-metragem A Invenção da infância (18 prêmios em festivais de cinema, entre eles melhor filme no Short Short Film Festival, Tóquio, Japão, 2001); e o curta Ilha das Flores (vencedor do Urso de Prata de melhor curta-metragem em Berlim, 1990). Em 1994, abriu a M. Schmiedt Produções, empresa produtora de filmes para televisão e cinema, por meio da qual produz seus filmes desde então. Com Extremo sul, realiza seu segundo filme como diretora e produtora, depois do média-metragem Antártida, o último continente, ambos documentários filmados em regiões frias e inóspitas.

Sylvestre Campe é alemão e vive no Brasil há mais de uma década. Passou grande parte de sua adolescência com a família em um veleiro, viajando ao redor do mundo. O pai cineasta sustentava a família produzindo documentários sobre a viagem. Como filho mais velho, Sylvestre ajudava o pai operando o som e a câmera, além de tripular o barco. Desembarcou nos EUA, onde estudou cinema, e após formar-se escolheu o Brasil para viver e trabalhar. Dirige e fotografa filmes de aventura e é um especialista em filmagens em montanhas de gelo e rocha. Realiza documentários para canais brasileiros como Rede Globo e Globosat. É cinegrafista de canais de televisão europeus e americanos como Animal Planet (70 episódios para a série Wild things) e CBS (Seis corridas de volta ao mundo “Amazing Race”), entre outros. Extremo sul é sua segunda experiência na direção e fotografia para cinema, depois do documentário Ascent of the Lhotse Shar, filmado no Himalaia e lançado em 1990.

Títulos alternativos: Southern extreme | Extremo sur
Grafias alternativas: Andrea Cavaleiro | Celau Moreira | Reinaldo Zangrandi (créditos do making of) | Luan Montemart | Ailton 'Piui' | Ângela Pires | Nathalia Rabczuk | Banrisul Corretora | Vitor Hugo | CareWare | Estúdio JLS, nome fantasia de JLS Facilidades Sonoras | Cinecolor do Brasil | Kor Corretora de Seguros Ltda. (razão social) | Rafael Moreira
Grafias alternativas (funções): Still | Técnico de som direto e Som direto | Direção de platô | Engenheiro de gravação e mixagem | Estúdio de gravação e mixagem da trilha sonora (cf. créditos)

DISCOGRAFIA
CD promocional: Extremo sul – Trilha sonora do filme. M. Schmiedt Produções ES 2005. Foto de capa: Stephen Venables. Design: Tatiana Sperhacke. Tiragem: AA0001000 + AB0001000. CD com cinco faixas.

BIBLIOGRAFIA
DE AGOSTINI, Alberto M.. Mis viajes a la Tierra del Fuego. Milano: Professor Giovanni de Agostini S.A., 1929. [escrito em espanhol e dedicado ao também padre salesiano Dom José Fagnano (o mesmo do grande lago ao norte de Ushuaia, na Ilha Grande da Terra do Fogo), o livro tem quatorze capítulos: 1. Aspectos gerais do arquipélago da Terra do Fogo; 2. Resumo histórico das viagens de exploração à Terra do Fogo; 3. A cordilheira da Terra do Fogo; 4. Minha primeira expedição ao Monte Sarmiento; 5. Segunda expedição ao Monte Sarmiento; 6. O Monte Buckland; 7. A Enseada do Almirantazgo; 8. Da Enseada do Almirantazgo até Ushuaia através da Cordilheira de Valdivieso; 9. Ushuaia e o Monte Olivia; 10. O Canal Beagle e a Cordilheira Darwin; 11. O Cabo Horn; 12. A Ilha dos Estados; 13. Rio Grande e Porvenir; 14. Os Foguinos (dedicado aos nativos extintos). [cf. www.kalapalo.com.br]
DE AGOSTINI, Alberto M.. I miei viaggi nella Terra del Fuoco. 3.ed.rev.ampl. Torino: Societ? Editrice Internazionale, 1934.
DE AGOSTINI s.d.b., Alberto M.. Ushuaia – Tierra del Fuego – República Argentina. Buenos Aires: Editorial Don Bosco, sd.

VEGA, Alicia. Itinerario del cine documental chileno 1900-1990. Santiago de Chile: Universidad Alberto Hurtado, 2006. 364p.
PÓVOAS, Glênio (ed). Mostra Especial Uma História do cinema chileno. Porto Alegre: Cine Santander Cultural, 2010. 32p. [catálogo]

Noticiário:
RODRIGUES, Lúcia Valentim. Extremo sul documenta o imprevisto. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 jun 2005, Ilustrada, p.E6.
ANJOS, Márvio dos. Medo escala monte e derruba grupo de alpinistas no Chile. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 jun 2005, Ilustrada, p.E6.
ALMEIDA, Carlos Helí de. Flagrantes de um fracasso – Crise existencial durante expedição de alpinistas muda o projeto do documentário Extremo sul. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun 2005, Caderno B, p.2 [BN, p.62], ano 115, n.72.
ALMEIDA, Carlos Helí de. Instantâneo do fracasso. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 24 jun 2005, Programa, p.8 [BN, p.55], ano 115, n.77.
DAEHN, Ricardo. Dramas nas alturas. Correio Braziliense, Brasília, 12 ago 2005, Fim de Semana, p.26.
SCARTEZINI, Bernardo. Medo e delírio na Patagônia – Documentário registra um grupo de montanhistas vivendo o maior desafio de suas vidas. Correio Braziliense, Brasília, 22 ago 2005, Gabarito, p.2.

Exibições


• Amsterdam (NL), IDFA 17. International Documentary Film Festival Amsterdam-Competition for first appearance, City 2, 19 nov 2004, sex

• Montevideo (UY), 23º Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay, 22, 28 mar 2005, ter, seg

• Rio de Janeiro (RJ), É Tudo Verdade / It's All True 10º Festival Internacional de Documentários [31 mar-10 abr]-Competição Brasileira: Longa-metragem,
CCBB Centro Cultural Banco do Brasil, 1º abr 2005, sex, 21h
Cine Odeon BR, 4 abr 2005, seg, 21h

• São Paulo (SP), É Tudo Verdade / It's All True 10º Festival Internacional de Documentários [29 mar-10 abr]-Competição Brasileira: Longa-metragem, CineSesc (R. Augusta, 2.075, Cerqueira César), 7, 10 abr 2005, qui, dom, 21h

• Trento (IT), 53. Trento Film Festival, 1º maio 2005, dom

• Salvador (BA), 1º Festival CineMulher [10-19 maio], maio 2005

• Porto Alegre (RS), Unibanco Arteplex Bourbon Shopping Country,
9 jun 2005, qui, 20h30 (coquetel) e 21h30 (pré-estreia)
17 jun 2005, sex
Sala 8,
24-30 jun 2005, sex-qui, 14h10, 16h10, 18h10, 20h10
1º-7 jul 2005, sex-qui, 14h20, 17h20, 18h10, 20h20, 22h
29 jul-4 ago 2005, sex-qui, 15h40
Sala 5, 
22-28 jul 2005, sex-qui, 17h20

• São Paulo, Unibanco Arteplex Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569, 3º piso, Consolação), 17 jun 2005, sex

• Rio de Janeiro (RJ), Unibanco Arteplex,
Sala 4, 24-30 jun 2005, sex-qui, 13h, 14h50, 16h40, 19h20, 21h30
Sala 5, 1º-6 jul 2005, sex-qua, 15h30, 19h30

• Rio de Janeiro (RJ), Laura Alvim Sala 1, 15-21 jul 2005, sex-qui, 16h10

• Brasília (DF), FicBrasília 7º Festival Internacional de Cinema de Brasília [20-?? jul], Cine Intelig Telecom Academia,
Sala 10, 23 jul 2005, sab, 17h10 + 24 jul, dom, 15h + 27 jul 2005, qua, 19h20 + 28 jul, qui, 19h30
Sala 3, 25 jul 2005, seg, 19h

• Rio de Janeiro (RJ), Casa França-Brasil,
29 jul-4 ago 2005, sex-qui, 14h, 16h, 18h
 5-11 ago 2005, sex-qui, 14h, 16h, 18h

• Brasília (DF), Cine Intelig Telecom Academia Sala 10,
12-18 ago 2005, sex, 17h30, 19h30, 21h30, sab, dom, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30, seg-qui, 17h30, 19h30, 21h30
19-25 ago 2005, sex, 16h40, 18h30, sab, dom, 14h50, 16h40, 18h30, seg-qui, 16h40, 18h30

• Porto Alegre (RS), Mostra TECCINE PUCRS, Auditório da Famecos, 25 ago 2005, qui, 14h (debate com a diretora)

• Curitiba, Unibanco Arteplex Shopping Crystal, 9 set 2005, sex

• Porto Alegre (RS), Cine Santander Cultural,
7-10 out 2005, sex-seg, 17h
11-14 out, ter-sex, 15h e 19h (dia 14, 19h, comentada com Kiko Ferraz)

• Porto Alegre (RS), 3º Encontro do público com o cinema brasileiro [9 jan-9 fev], Cine Santander Cultural, 10-14 jan 2006, ter-sab, 15h

• Porto Alegre (RS), Mostra Especial Uma História do cinema chileno-Correspondência Chile-Brasil, Cine Santander Cultural, 12 set 2010, dom, 17h (seguido por Tierras magallánicas, às 19h e comentada com Monica Schmiedt)

• Rio de Janeiro (RJ), MOPA Mostra Polo Audiovisual RS [19 nov-1º dez], CCBB Centro Cultural Banco do Brasil, 23 nov 2014, dom, 17h + 28 nov, sex, 19h30

• Porto Alegre (RS), MOPA Mostra Polo Audiovisual RS [4-10 dez], Cinemateca Paulo Amorim-Sala Eduardo Hirtz, 4 dez 2014, qui, 20h (debate com Monica Schmiedt) + 10 dez, qua, 16h

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Extremo sul. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://www.cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/350/extremo-sul. Acesso em: 19 de maio de 2024.