Diga três (2008)

Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
DVD, cor, 89 min

Direção: Jorge Alberto Salton.
Companhia produtora: SHII

Primeira exibição: Passo Fundo (RS), FM-UPF Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo, segundo semestre 2008 (para os alunos)

 

Desde pequeno, Jorge Alberto Salton (11 out 1951) foi curioso pelo cinema, assíduo dos cines Real, Imperial e Pampa. Acompanhando o pai, ouve conversas dele com Teixeirinha sobre Coração de luto (E. Llorente, 1967). Mais tarde assiste numa fazenda um dia de filmagem de O Gaúcho de Passo Fundo (P. Dias, 1978); nunca esqueceu a câmera correndo em cima do trilho [travelling]; lê livros sobre o tema, como os do cineasta C. Gerbase ou do crítico Luiz Carlos Merten; descobre Os Cinco Cs da cinematografia, de Joseph V. Mascelli, que se torna sua bíblia; faz um curso de direção com o cineasta Jaime Lerner; lê livros sobre roteiro, de Jackson Sabóia e Doc Comparato com o objetivo de escrever roteiros. Queria ser roteirista. Dedica-se à literatura, tem 12 livros publicados (entre 1988 e 2018) de ensaios, crônicas e romances.
Em 1986 e 1987 vai a Cuba em congressos de psiquiatria – já era professor desde 1980 na Faculdade de Medicina da UPF – e conhece o colega Carlos Acosta Nodal que tinha criado o Cine Debate Terapêutico; no Hospital Psiquiátrico de La Habana toda semana ele passava um filme para estimular as pessoas a falar da obra, a falar de si, a fim de aliviar as ansiedades assim como enriquecê-las culturalmente; a partir daí Salton também passa a usar filmes ou trechos em suas aulas de Psiquiatria, de Relação Médico-Paciente e de Ética Médica (em 2021 é professor contratado da UPF, leciona no IMED e é professor convidado da Federal de Passo Fundo; a cidade tem três faculdades de medicina).
Ao abordar com os alunos o problema das consultas curtas, cada vez mais rápidas, cria um grupo de estudos intitulado Projeto Consulta Curta Resolutiva em 2008 na FM e propõe para uma turma fazer um documentário; mas aí percebe um problema, para filmar o paciente precisaria da autorização e mesmo que conseguisse, no futuro este paciente poderia não querer mais a exposição; a solução é o docudrama: fazer um filme de ficção, "se não temos os pacientes, vamos nós mesmos ser os pacientes", isso foi por lá em 2006-2008; só que ninguém queria participar do seu filme, até que um aluno disse que participaria se ele, professor, também atuasse; no final cerca de 40 "atores" participam, a maioria estudantes de medicina ou médicos. Outro problema é a falta de dinheiro para a produção, então monta um projeto para ter a participação técnica da UPF TV, mas a burocracia faz com que desista; aprende a usar programas de edição. É assim que surge Diga três.
Para além do seu objetivo primeiro (e único) de fazer o filme como um instrumento didático a ser utilizado em sala de aula, Diga três também é um longa de ficção. É a história de um psiquiatra que tem três empregos: é professor na FM, acaba de ser contratado na Clínica Minuto e possui consultório particular. A rapidez das consultas – como já indica o irônico nome da clínica – é tema para suas aulas sobre a relação médico-paciente, conversa com os alunos e propõe projeto sobre como tornar resolutiva uma consulta tão curta. Na sala de aula outros temas são abordados como ética médica ou como gostar de ser médico na atualidade. No consultório ouve o relato do paciente Eduardo e seu dilema em depor contra o pai, suspeito na morte de sua mãe, que a polícia investiga se foi por suicídio ou assassinato.
Em se tratando de seu primeiro filme, sem dominar o específico fílmico, Salton constrói um drama inventivo do ponto de vista da linguagem: a falta de recursos e de atores exige dele uma solução muito interessante: nunca se vê o rosto dos pacientes, apenas se ouve a voz que relata e no lugar do paciente aparece um relógio de parede que marca os segundos da consulta.
Outros momentos interessantes são os planos do professor subindo e descendo as escadas entre um trabalho e outro, uma metáfora da sua condição, dos altos e baixos da vida. Embora não seja dito, o Professor está com os sintomas de fadiga por compaixão, e por isso sai de Passo Fundo e da rotina sobrecarregada de trabalho: viagens e participação em congressos são a sua salvação; a história é pontuada por quatro viagens: a Rio Grande, São Paulo, Buenos Aires e Torres. Este tema está presente nos outros filmes que fará. Esta necessidade de fuga chega ao cume em Encontros em Berlim – Um filme sobre a compaixão (2012) quando o personagem larga tudo e vai para a Alemanha. É sintomático que o Professor tenha interesse em aviões em voo. Estes dois filmes e mais Ambulatório das falsas crenças (2011) poderiam formar uma espécie de 'trilogia da fadiga por compaixão' onde o personagem principal é sempre este homem, psiquiatra, professor da UPF, que viaja, veste azul claro, protagonizado por Salton. No quarto longa, Meu lugar para Anne (2015) Salton não atua mais e a ação é concentrada em Passo Fundo. É curioso que ele vai para Rio Grande para se distanciar do trabalho, mas lá visita um Centro de Recuperação de Animais: não nos passa despercebido que o trabalho de Salton é recuperar pessoas ele que recupera gentes. Também é sintomático o final, no festival de balões em Torres, ou seja, ela vai a Torres para ver o balão em voo, a distanciar-se cada vez mais. É ali que ele gostaria de estar?
Diga três é carregado de referências literárias e fílmicas: Balint, Tarkovsky e Stanislaw Lem, Sartre, Borges.
A trilha sonora – dramática e adequada – é composta pelo filho Aurelio Tergolina Salton – depois professor de engenharia na UFRGS. A família toda participa: a esposa Rejane Beatriz Tergolina Salton é uma das vozes-paciente, o outro filho, Augusto, faz figuração.
Entre os atores-alunos destaca-se a presença no papel da Secretária da Clínica Minuto da atriz Franciele Mânica que vai estar nos dois longas seguintes.
A primeira versão ficou muito longa, então ele cortou até chegar em 89 minutos. Trechos em Pelotas e Montevideo e outras sequencias acabaram caindo (a capa da primeira edição do DVD já estava pronta e consta a duração de 125 minutos e as referências a estas cidades).
Uma versão curta (20 min) foi premiada em Brasília por ocasião do Congresso Brasileiro de Psiquiatria em 2008 e em agosto de 2009 exibido na IX Jornada Gaúcha de Psiquiatria do Rio Grande do Sul. Em 2009, em Passo Fundo, Diga três encontrava-se à disposição dos interessados nas locadoras Zylvia e Beta e para acadêmicos e professores, a secretaria da FM e a Biblioteca Biomédica ofereciam exemplares.
De acordo com Salton, várias faculdades de medicina do Brasil utilizam o filme para discutir com seus alunos temas relativos à profissão.
O pai de Jorge Alberto é Wolmar Antonio Salton, prefeito em 1956-1959 e 1977-1981. É durante o segundo mandato que Teixeirinha filma O Gaúcho de Passo Fundo e inclusive há a cena que reconstitui a entrega do título de cidadão passo-fundense ao cantor e Wolmar está presente assim como na cena final. Indiretamente o pai está citado em Diga três, pois a sequência em que o protagonista assiste uma partida de futebol é no Estádio Wolmar Salton, uma homenagem do Sport Clube Gaúcho àquele que foi patrono. A partida que aparece no filme é uma das últimas, pois ainda em 2007, em 21 de junho, vai a leilão, sendo arrematado, e demolido em 2014. O irmão Carlos Armando – que empresta a voz como um dos pacientes – foi vice-prefeito em 1989-1992.

Sinopse


Em Passo Fundo, Professor psiquiatra divide-se entre a Clínica Minuto, as aulas na Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo e o consultório particular. Na Clínica Minuto, onde acaba de se empregar, em cinco dias atendeu 102 pacientes, gastando em média 12 minutos por consulta. Está esgotado, decide passar o fim de semana longe e vai para a cidade do Rio Grande; pega um avião.
Em Rio Grande, enquanto visita o Centro de Recuperação de Animais Marinhos no Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal e pensa sobre a duração das consultas, lembra do livro Seis minutos para o paciente, de Enid Balint, húngaro que trabalhou como médico na Inglaterra; vê a miragaia de óculos (nome científico: Pogonias cromis; esta possuía um tumor no crânio).
De volta, fala aos alunos em aula da FM sobre Balint que previu há 40 anos que as consultas seriam cada vez mais rápidas e tentou desenvolver maneiras de se obter resolutividade em consultas de poucos minutos. Segue-se debate. Aluna lembra que ele os ensinou a colher as histórias de vida dos pacientes. O Professor propõe o projeto sobre como tornar resolutiva uma consulta curta.
Na Clínica Minuto paciente relata síndrome de pânico.
No seu consultório particular ouve o paciente Eduardo, que não sabe se a mãe cometeu suicídio ou foi assassinada e quer orientação para depor sobre seu pai, investigado como suspeito.
Tem conversas no café e na Praça com seus alunos, que contam seus casos amorosos. Visita o vizinho de 90 anos que fala da amizade que se criava antigamente entre paciente e médico.
Vai a um congresso em São Paulo e visita o amigo César, conversam sobre a decisão dele largar a medicina quando percebeu que não podia se aprofundar no atendimento aos pacientes. Aproveita a viagem para consultar um dermatologista renomado sobre manchas no rosto: ele o atende de pé, em menos de um minuto e prescreve uma pomada.
No avião, retornando, reflete sobre a autenticidade do médico que o atendeu.
De volta, a rotina das conversas com os alunos, os atendimentos em seu consultório e as pressões pela redução do tempo de atendimento na Clínica Minuto, é perturbada pelo suicídio de um homem que se deu um tiro na sala de espera. Era o acompanhante de uma paciente com risco de suicídio e o caso oportuniza ao Professor debater com os alunos a importância do médico avaliar as situações de suicídio: ao iniciar na Clínica, havia recebido o bilhete anônimo com a frase "após a cura eu me mato" e o mistério de quem teria escrito e de qual médico quem seria aquele paciente ocupa o enredo.
Outro congresso, desta vez em Buenos Aires.
Na volta, a rotina de sempre: consultório, Clínica Minuto, o café.
A última viagem é de lazer, como a primeira, vai a Torres para um festival de balões. Suas últimas elucubrações são: "Para onde vão estes balões? Sair a voar sem saber para onde. Sensação boa. Não dá medo não. E nós, para onde vamos?".

Ficha técnica


ELENCO
Jhonatan L. Presotto (Eduardo), Diego Frois (Estudante namorador),
Bárbara Fior (Estagiária Clínica Minuto), Nathália Pinto (Estagiária Clínica Minuto),
Anielo Darienzo, Franciele Mânica (Secretária Clínica Minuto), Carolina da Rosa, Henrique Bordin Schmidt (Diego), Juliane Dal Magro, Marcelo Hancke (Estudante que fala do banheiro da rodoviária), Estéfano Negri, Marina Londero, Aline Benvegnu Barbosa, Consuelo Vendramin, Cláudia de Quadros, Índrea Falavigno, Caroline Maroso, Vanessa Ferreira, Raquel Paloschi, Stehvan Bernardon, Karen Schons, Fernanda Bizotto, Caroline Gaiewski, Juarez Dal Vesco (médico que fala dos três pilares), Luis Sergio Fragomeni, Adelmir Sciessere, Giovana Salton Mattevi, Egídio Ferronato (Dermatologista, em São Paulo), César Lopes (César, amigo de São Paulo), Ana Dengo, Bernardo Tams, Fernando Balestreri, Augusto Tergolina Salton, Radamez Mattevi (Vizinho 90 anos), Aurelio Tergolina Salton, Pedro Parnow,
Jorge Alberto Salton (Professor / Voz de paciente Clínica Minuto).
Vozes (pacientes Clínica Minuto): Carlos Armando Salton (Paciente da injeção de ar na laranja), André Alves Nabarros (Paciente que leva a melancia), Rejane Salton (Paciente), Sérgio Reichert (Paciente que conta do esforço para levar a filha que tentara o suicídio ao hospital), Liana Rossato Salton (Paciente).

DIREÇÃO
Direção: Jorge Alberto Salton.

ROTEIRO
Roteiro: Jorge Alberto Salton.

PRODUÇÃO
Produção (não creditado): Jorge Alberto Salton.

FOTOGRAFIA
Operação de câmera (não creditados): Jorge Alberto Salton (quando não está em cena), alunos (quando Salton está em cena).

SOM
[som da câmera]

MÚSICA
Trilha musical: Aurelio Tergolina Salton.

FINALIZAÇÃO
Montagem (não creditado): Jorge Alberto Salton.

ARQUIVO
Citações:
Filmes (também citados nos créditos como 'sugestões'):
Réquiem para um lutador (Requiem for a heavyweight, Ralph Nelson, 1962, US; com Anthony Quinn)
Solaris (Andrei Tarkovsky, 1972, União Soviética; baseado na novela de Stanislaw Lem)
Livro: BALINT, Enid; NORELL, J. S.. Seis minutos para o paciente. Editora Manole, 1976.

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: SHII (Passo Fundo).

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos: Universidade de Passo Fundo / reitor Rui Getúlio Soares; presidente Conselho Fundação: Douglas Pedroso; diretor Faculdade de Medicina: Luiz Carlos Manzato; presidente CEPRON: Ruy Donadussi.

Sugestões: Pinturas do Pessina [artista uruguaio]; Restaurante do Porto de Montevideo; filme: Sicko (Michael More, 2007, US); NHT [NHT Brava Linhas Aéreas]; Café Pimenta (Passo Fundo); Festival de Balões de Torres; www.salton.med.br.

FILMAGENS
Brasil / RS, em
Passo Fundo, em lugares como: Faculdade de Medicina-UPF; ruas; Café Pimenta (não existe mais) localizado numa Galeria; Praça Tamandaré, com Monumento em homenagem a Gervásio Lucas Annes, inaugurado em 1920; Estádio Wolmar Salton, do Sport Club Gaúcho; empresa de peças de automóveis Meclo (cena com César, em São Paulo na diegese do filme); Consultório de Luis Sergio Fragomeni (para cena do Dermatologista, em São Paulo na diegese do filme);
Porto Alegre: Aeroporto Internacional Salgado Filho e vistas aéreas;
Rio Grande: balsa que faz a travessia RG-São José do Norte; Museu Oceanográfico; Molhes da Barra na Praia do Cassino;
Torres;
Brasil / SP, em São Paulo: ruas, Aeroporto de Congonhas;
Argentina, na Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Período: 2008.

Contracapa da primeira edição em DVD informa locações em Pelotas, São José do Norte e Montevideo, que não são citadas nem aparecem na edição final (89 min).

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 89 min
Som:
Imagem: cor
Câmera: Handycam Sony 405 3 mega pixel.
Proporção de tela:
Formato de captação:
Formato de exibição: DVD

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa: Livre.
DVD 01: Distribuição: Passo Fundo: UPF, sd.
DVD 02: Distribuição: Passo Fundo: UPF, SHII, sd, Coleção Filmes para repensar a medicina, v.2. Inclui encarte 4p..
Contato: Jorge Alberto Salton (Passo Fundo).

PREMIAÇÃO
A organização do XXVI Congresso Brasileiro de Psiquiatria [Brasília, 15-18 out 2008] divulga lista de trabalhos premiados durante o evento, nas sessões de casos clínicos, vídeos e pôsteres (que é dividida em duas categorias: Pesquisas Originais, Ensaios Clínicos e Revisão Sistemática – POERCRS e Ensino e Prática Clínica – EPC).
Vídeos
1º lugar: Transtornos alimentares: relatos e realidade (Renata Santos Alves / RJ).
• 2º lugar: Diga três (Jorge Alberto Salton / RS) (versão 20 min) [ao falar sobre o tema O psiquiatra transformado em autômato autofóbico].
3º lugar: Avaliação e acompanhamento de pacientes de cirurgia bariátrica (Angela Maria Lessa de Moraes).

OBSERVAÇÕES
Para o fichamento deste e dos outros filmes de Salton foram realizadas duas longas conversas entre ele (em Passo Fundo) e F. Lunardelli e G. Póvoas (em Porto Alegre), por Zoom, em 29 jan e 5 fev 2021 (gravadas), além de um sem-número de mails trocados.
O nome da produtora, SHII, são as iniciais de Salton Habilidades Intra e Interpessoais.
Nos créditos de elenco aparece Júlio Perez (Poeta), mas cf. Salton, a cena foi cortada.
Egídio Ferronato faz o papel do dermatologista; na época ele era o secretário da Faculdade de Medicina da UPF.
O Estádio Wolmar Salton, do Esporte Clube Gaúcho, que aparece numa cena, é demolido depois para dar lugar a novo empreendimento. O nome, uma homenagem ao pai de Jorge Alberto, que na cena veste a camisa verde do time. A partida que ele assiste é a última em que o clube ganha uma partida e o gol é de Alfinete.

Cartelas iniciais [colocadas em outras tiragens]: // Produção coletiva. Sem orçamento. Todos participaram gratuitamente. // Diga três já foi exibido em Brasília, São Paulo, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre e em outras inúmeras cidades. // Congressos Brasileiros de Educação Médica: COBEM Curitiba / COBEM Goiânia. Congressos Brasileiros de Psiquiatria: CBP Brasília / CBP São Paulo. Jornada Gaúcha de Psiquiatria: JGP Porto Alegre // Continua sendo exibido em faculdades, entidades da área da saúde e em residências médicas e segue provocando denúncia e reflexão. //

Sobre a duração: em troca de mails entre Póvoas e Salton (16 nov 2020), ele esclarece: "Esse foi meu primeiro filme. Antes de lançá-lo, tive que diminuir seu tamanho; quando eu falava em 125 minutos, os colegas que iam passá-lo para seus alunos me diziam que não ia sobrar tempo para discutir o tema com os alunos. Para ser aceito nos congressos, idem. Então a versão 125 ficou como tipo um copião. Como já havíamos imprimido algumas capas para DVDs, aproveitamos. Então, o filme que foi exibido e circulou muito é esse que te enviei. E o copião, após 12 anos, não acho mais".

Títulos alternativos: Diga três – Os bastidores da medicina (cf. capa do DVD)
Grafias alternativas: Henrique Schmidt | Aline Barbosa | Rejane Tergolina Salton | Carlos A. Salton | Liana Rossato | Jorge Alberto Salton (direção) e Jorge Salton (elenco) | André Alves Nabarros aka Peru

BIBLIOGRAFIA
Ver Bibliografias: Jorge Alberto Salton.

Noticiário:
SALTON, Jorge Alberto. Diga três! Zero Hora, Porto Alegre, 22 jul 2009.
Medicina retratada em filme – Produção da Faculdade de Medicina da UPF já foi premiada e será apresentada em evento estadual. Clic Soledade, Soledade, 28 jul 2009. [www.clicsoledade.com.br]

Sugestões cf. encarte do DVD:
PEREZ, Júlio César. Expresso instante. Passo Fundo: Méritos, 2006. [poesia]
MARTINS, Cyro. Perspectivas da relação médico-paciente. Edição 30 anos. Porto Alegre: ArtMed.

Exibições


• Passo Fundo (RS), FM-UPF Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo,
segundo semestre 2008 (para os alunos)

• Brasília (DF), XXVI Congresso Brasileiro de Psiquiatria [15-18 out], out 2008

• Porto Alegre (RS), IX Jornada Gaúcha de Psiquiatria, I Encontro de Saúde Mental e Prevenção da Violência no RS e II Encontro de Processos de Resiliência e Estratégias de Ação [19-22 ago], Salão de Convenções São José do Hotel Plaza São Rafael, ago 2009

• Passo Fundo (RS), Teatro do Sesc Passo Fundo, 2009 (três apresentações, total c.1.000 espectadores)

• Curitiba (PR), COBEM 47º Congresso Brasileiro de Educação Médica [17-20 out], Centro de Convenções ExpoCuritiba, out 2009

• São Paulo (SP), XXVII Congresso Brasileiro de Psiquiatria [4-7 nov], nov 2009

• Goiânia (GO), COBEM 48º Congresso Brasileiro de Educação Médica [27-30 out], Serra Dourada, 27 out 2010, qua, 16h30 (palestra com debate Como gostar de ser médico hoje, por J. A. Salton)

Distribuição de c.50 DVDs para os espectadores após cada apresentação nos congressos; por isso Salton não sabe informar em quantos lugares mais o filme foi exibido e/ou continua sendo; ele conta que recebeu vários retornos positivos por e-mails e retornos pessoais em encontros em congressos.

Arquivos especiais


Texto na contracapa do DVD lançado em Passo Fundo:
"Médico divide seu dia entre consultório particular, Clínica Minuto, seus alunos na faculdade e enfrenta duros conflitos. O médico eletrônico produzido na China vai substituir o tradicional balconista de farmácia ou o próprio médico? Médicos e pacientes continuarão sendo apenas torcedores sofredores como retrata o quadro de Pessina pendurado na Clínica Minuto ou assumirão papel ativo na gestão da saúde? Poderemos refazer relações mal concluídas conforme propõe o filme Solaris exaustivamente revisto por um paciente? Dramas humanos passam lentamente no consultório particular e cruzam apressados na Clínica Minuto. A mãe tirou a própria vida ou foi assassinada pelo pai? O paciente da melancia, a paciente da injeção de ar na laranja e, afinal, quem deixou aquele bilhete suicida na sala de espera? Síndrome de Thomas ou fuga para a saúde? Os versos de um poeta tocam a essência: pacientes e médicos desejam o mesmo, mas... Encontros e desencontros são temperados pelo humor de jovens futuros médicos".

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Diga três. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://www.cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/542/diga-tres. Acesso em: 19 de maio de 2024.