Menos que nada (2012)

Brasil (RS)
Longa-metragem | Ficção
HD, cor, 106 min

Direção: Carlos Gerbase.
Companhia produtora: Prana Filmes

Primeira exibição: Goiás (GO), FICA 14º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental [26 jun-1º jul], 29 jun 2012, sex (pré-estreia)
Primeira exibição RS: Porto Alegre (RS), Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, 13 jul 2012, sex

 

Menos que nada é o sétimo longa-metragem de Carlos Gerbase. Foi o primeiro lançado pela Prana Filmes, empresa produtora criada pelo cineasta em 2011, ao lado da esposa e sócia Luciana Tomasi, com o objetivo de "atuar de forma esteticamente ousada e socialmente responsável no mercado audiovisual brasileiro", conforme indica texto presente em seu site oficial. A novidade representou uma importante mudança na cena local e na formação original da Casa de Cinema de Porto Alegre, que os abrigava desde a sua fundação, nos anos 1980. Além de produzir conteúdo, a Prana também passou se envolver na realização de mostras de cinema (exibidas no Cine Farol Santander) e na organização de atividades de ensino da linguagem cinematográfica, com intenção de fortalecer a indústria criativa e agregar profissionais talentosos ao setor.

Assim como já havia acontecido em 3 efes (2007), Gerbase optou por fazer o lançamento comercial de Menos que nada em várias plataformas: salas de cinema, televisão aberta (TVCOM), televisão fechada (Canal Brasil) e streaming (Portal Terra), procurando atingir o maior número de pessoas possível. Mas antes foi apresentado ao público pela primeira vez no FICA Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, em Goiás, e contou com sessões de pré-estreia em cidades como Porto Alegre, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. O filme também foi disponibilizado de modo gratuito na internet durante 45 dias, antes que fosse cobrado o aluguel virtual.

A história é sobre um atormentado personagem chamado Dante, que está internado há anos em uma instituição para doentes mentais. Completamente isolado da civilização, ele não se comunica mais com as pessoas e adota atitudes incompreensíveis como cavar buracos no chão ou tentar fazer sexo com uma cadeira. Uma jovem médica psiquiatra se interessa pelo caso, e começa a entrevistar pessoas que foram parte de sua vida, para tentar entender como ele chegou nesse estágio. As investigações apresentam um indivíduo que teve uma infância difícil, dominado pela mãe e com um pai ausente. Já adulto, Dante chega a praticar atividades que gosta, como fazer escavações arqueológicas, mas envolve-se num grande impasse ao ficar dividido entre duas mulheres: Berenice e René.

Berenice é uma grande amiga de infância, agora uma mulher casada, que sempre gostou dele, mas precisou se afastar por conta da interferência da mãe do protagonista. Já René é uma respeitada paleontóloga carioca, com doutorado na área, por quem Dante se apaixona, em virtude de interesses comuns. Em um determinado momento da narrativa, ele precisará optar por uma ou por outra, na medida em que Berenice o chama para avaliar pedaços de ossos achados num terreno de sua propriedade, e esse tipo de material também interessa muito a dra. René. Inicialmente, Berenice não se importa que Dante estude os fósseis, mas a oposição do seu marido – o agressivo Ciro, que teme o embargo de promissoras obras no solo – irá colocar a vida de todos em risco.

A estrutura de Menos que nada é fragmentada, pois faz uso de flashbacks e flashforwards, com avanços e recuos no tempo e no espaço. Os depoimentos dos entrevistados permitem que vários pontos de vista sejam apresentados e entrecruzados, deixando ao espectador a tarefa de interpretar qual versão é a mais próxima da realidade. Diante do estado de loucura do protagonista, a tarefa se torna um grande desafio. O enredo é inspirado no conto O Diário de Redegonda, presente no livro Contos de amor e morte, do médico e escritor austríaco Arthur Schnitzler (1862-1931), contemporâneo de Sigmund Freud e também adaptado em outros títulos cinematográficos, como A Deusa nua (El Ángel desnudo, Carlos Hugo Christensen, 1946), A Ronda (La Ronde, Max Ophüls, 1950) ou De olhos bem fechados (Eyes wide shut, Stanley Kubrick, 1999).

Em entrevista ao site Adoro Cinema, Gerbase declarou: "Gostei do conto porque ele falava de um cara que se apaixonava perdidamente por uma mulher e não tinha a menor chance que esta paixão fosse real". Ele passa, então, a imaginar um mundo de fantasia no qual é correspondido – mas talvez não seja o único a vivê-lo. Diante desse contexto, é fundamental a personagem da jovem médica psiquiatra: "Para mim, o grande lance do filme é ser uma investigação. Ela é uma detetive que está indo atrás das razões, que é o que um psicanalista faz. Esta personagem não existe no conto, eu é que criei no roteiro". O realizador escreveu um artigo científico no qual descreve todo o seu processo de criação. Trata-se do texto Narradores inconfiáveis na literatura, na TV e no cinema: de "O Diário de Redegonda" a "Menos que nada", publicado pela Revista Científica do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFG Universidade Federal de Goiás, disponível online.

O roteiro, assinado por Gerbase com a colaboração de Celso Gutfreind e Marcelo Backes, foi premiado com recursos de um concurso para mídias digitais, promovido pelo Programa Petrobras Cultural em 2010. As filmagens começaram na virada de 2010 para 2011, e se estenderam pelo verão, no litoral norte (Arroio do Sal, Araçá), no sul do estado (praia do Cassino, arredores do banhado do Taim) e na capital gaúcha – com destaque para as utilizações do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e do Hospital Psiquiátrico São Pedro – denominado São Tomás de Aquino. Os atores Felipe Kannenberg e Branca Messina fizeram uma preparação intensiva no São Pedro, com o rapaz ficando uma semana na ala dos esquizofrênicos e ela observando o trabalho de uma psiquiatra verdadeira.

Conforme observou o crítico José Geraldo Couto, embora Gerbase sempre tenha jogado com a instabilidade da verdade, a subjetividade do olhar e a inconfiabilidade de narradores ao longo de sua carreira, aqui há uma mudança: "É uma certa gravidade de tom, uma renúncia quase completa ao humor e à leveza que, bem ou mal, prevaleciam nas obras anteriores. Pudera. Aqui, o tema é o sofrimento humano, a dor não apenas psíquica, mas moral e afetiva. Um filme de maturidade e melancolia". É por isso que, na conclusão, a psicanalista conclui seu estudo de caso com a seguinte fala: "Freud dizia que o seu objetivo, em muitos casos, era tentar transformar um sofrimento mental quase insuportável em infelicidade comum. E é isso que podemos tentar. Não é muito. Talvez seja menos do que nada. Mas é o que temos".

Sinopse


Dante está internado num hospital psiquiátrico com diagnóstico de esquizofrenia, sem falar com ninguém nem receber visitas. Uma jovem psiquiatra se interessa pelo caso após ver Dante surtar no pátio do hospital. Disposta a desvendar as relações sociais do seu paciente, a médica faz uma série de entrevistas com pessoas que conviviam com ele antes do internamento.

Sinopse desenvolvida:
Em um parque de Porto Alegre, duas crianças (Dante e Berenice) brincam e se divertem, sendo observados pela mãe dele. Quando está em casa com o seu filho, mais tarde, a mãe de Dante afirma que viu tudo o que ele fez, e o faz prometer que não se comportará novamente de uma determinada forma – já que "Deus castiga". No dia seguinte, o menino comunica a amiguinha que não poderá encontrá-la novamente. Berenice oferece o seu chapéu para ele, como uma lembrança – desde que ele a beije na bochecha, o que acontece. A seguir, ao chegar em sua casa, o garoto se depara com uma ambulância. Profissionais de saúde levam uma pessoa numa maca. A mãe de Dante acaba de falecer.

25 anos depois, Dante está internado em um hospital psiquiátrico. Conversando com um colega, a Dra. Paula, uma jovem psiquiatra responsável pelo caso, comenta que seu interesse pelo paciente surgiu pelo acaso. Em um de seus primeiros dias no serviço, Dante surgiu diante dela comportando-se como um animal: delirando, grunhindo, tentando destruir uma cadeira. Cansado, caiu no chão, e permaneceu por lá algum tempo, como se estivesse morto. Sérgio, um médico mais experiente, comenta que ele foi internado há muito tempo. Toma doses fortes de um medicamento controlado. O último diagnóstico é de 8 anos atrás, não tendo sido mais atualizado. Ninguém lembra se ele tem uma família.

Em outro momento, Dante volta a repetir comportamento irracional: simula ter relações sexuais com uma cadeira. E tenta destruí-la novamente, após cair dentro de um buraco. A Dra. Paula conversa com Dante e diz que sua atitude assustou uma moça recém-chegada (Úrsula), pedindo que ele não faça mais isso. O homem parece oferecer a cadeira para a médica, que agradece pelo gesto. São resgatadas informações sobre o passado de Dante. No início, ele recebia a visita de 3 pessoas: Gregório (o pai), Laura (uma professora), Berenice (a amiga de infância). Apesar do entusiasmo da Dra. Paula, o Dr. Sérgio opina que Dante é um paciente crônico, incapaz de apresentar evolução, não sendo merecedor de novos estudos. A psiquiatra segue ativa: altera a medicação de seu paciente.

Dra. Paula inicia a gravação de entrevistas com pessoas que conheceram Dante. A professora Laura descreve o comportamento dele como sendo o de alguém pouco sociável, mais tímido, sempre quieto. Sugere que ele olhava para as pessoas de uma forma estranha. Tinha feito a faculdade de História, gostava de antropologia. Afirma que ele chegou a trabalhar em uma empreiteira, verificando se havia algo de valor dentro de um terreno, antes que se iniciassem obras em seu interior. Um flashback mostra um momento em que Dante embarcou em uma viagem de ônibus, guiado pela prof. Laura. Na ocasião, conheceu a Dra. René, uma acadêmica com doutorado em Los Angeles, especializada em fósseis, nitidamente ficando interessado nela.

Na sua entrevista, Berenice comenta que conheceu Dante quando eles foram colegas de escola, além de vizinhos. Perderam contato com o passar dos anos, mas se reencontraram após o falecimento do pai dela, que lhe deixou terras. Por ter a intenção de construir uma pousada no local, escavações no solo se tornaram necessárias, e Dante acabou sendo chamado para opinar sobre fragmentos de ossos encontrados na região, dado seu interesse no assunto. Gregório (o pai de Dante), por sua vez, menciona que enxergava o filho como alguém de outro planeta, que vivia num mundo à parte. Por ser muito difícil se comunicar com o menino, ele nem ao menos tentava. Em um certo dia, porém, notou que Dante estava diferente.

Ficha técnica


ELENCO
Felipe Kannenberg (Dante),
Branca Messina (Paula), Rosanne Mulholland (René), Maria Manoella (Berenice),
Carla Cassapo (Laura), Roberto Salerno de Oliveira (Gregório), Artur José Pinto (Sérgio),
Alexandre Vargas (Ciro), Elisa Volpatto (Úrsula), Janaina Kremer (Mãe de Dante), Felipe Mônaco (Zanata),
Fábio Cunha (Homem pré-histórico), Sirlei Karczeski (Mulher pré-histórica), Paulo Rodrigues (Escrivão), Cris Kessler (Repórter de TV),
Eduardo Mendas (Estevão), Érico Ramos (Devanor), Nadya Mendes (Mãe de Berenice), Deborah Finocchiaro (Mulher de avental),
Matheus Zoltowski (Dante criança), Letícia Lahude (Berenice criança).
Figuração:
Cafeteria: Juliano Leiria, Carla Elgert, Vinícius Ellwanger.
Avião: Vilmar Luza, Cláudio Luza, Rodilaine Bramreiter, Juliana Conceição.
Hospital psiquiátrico: Fábio Rangel (Enfermeiro 1), Carlos Paixão (Enfermeiro 2), Zeca Brito, Diana Corte Real, Girley Paes, José Renato Echibarria Lopes, Rita Réus, Gabriel Ketzer, Ana Rodrigues, Mafalda Panattieri, Orly Speck (Internos).
Banca na universidade: Simone Fraga, Charlie Severo, Luís Chanan (Componentes), Patricia Barbieri, Victória Mazzini, Cris Bocchi, Frederico Vittola, Christian Louzada (Público).
Apartamento Família Becker: José Nei Pereira da Silva, Marcele Saffi Duarte (Passantes), Adriano Dutra, Juan Martins, Sérgio da Silva (Médico e Enfermeiros).
Sambaquis: Bruna da Rocha Silveira, Filipe Gomes de Pompeu, Ingrid Oyarzábal Schmitz, Juliana Konflanz de Moura, Marcus Antonio Schifino Wittmann.
Estudantes de arqueologia: Allan Michel Klaus, Caroline Hatje Tissot, Cassiano Borowsky Braz, Dafne Panatieri, Diogo Brochmann, Evelise Mendes, Felipe Kauntz da Silva, Fernanda Maciel Rodrigues, Filipe Matzembacher, Gerlusa de Lima Rocha, Ingrid Pozzobon Keffer, Josiane Paz de Moura, Kaoma Veiga, Leandro Weissheimer Ribeiro, Marcela Fischer da Costa, Marilaine Ferreira Pacheco, Marcio Reolon, Mathias Edelwein, Patrícia Zionnkowski, Paula Trindade Oliveira, Paulo Crochemore Mohnsann da Silva, Paulo Joaquim Silla, Vinícius Pozzebon da Silva, Adriana Dias, Andrei Scapin, Bruna da Rocha Silveira, Fernando Cantele, Filipe Gomes de Pompeu, Ingrid Oyarzábal Schmitz, Juliana Konflanz de Moura, Marcus Antonio Schifino Wittmann.
Estudantes de arqueologia – Palestra: Ana Carolina Motta Davi, Ana Paula Schneider, Eduardo Garske da Silva, Irena Jacobus, Larissa Pozzebon da Silva, Maitê Felistrofa, Pedro Dias de Oliveira, Renata Scartazzini, Vitório Castro Beretta, Yuri Niederauer.
Museu: Jorge Luis Martins (Segurança), Daniel Paz Delfim, Ralf Pires dos Santos, Roberta Afonsin Simchem (Passantes).
Capilha: Lori Nelson, André Lima Barros, Fabian Lipiarski (Obreiros).
Equipe reportagem: Zeno Ribeiro Júnior (Guia), Arno Schuh (Operador de câmera).
Cemitério: Andréa Barilli da Rosa, Claudia Lewis, Christian Louzada, Diego Vasconcellos Silveira, Graça Garcia, Márcia Berselli, Rochele Resende Porto.
Hotel Everest: Morena Nunes Santos (Recepcionista).
Palácio da Polícia: Dani Fogliatto (Passante).
Bar: Gilson Capazana de Oliveira, Mateus Valmor Caumo, Marcos Antonio Souza dos Santos.

DIREÇÃO
Direção: Carlos Gerbase.
Assistência de direção: Janaína Fischer.
Segunda assistência de direção: Iuli Gerbase.
Continuidade: Emiliano Cunha.
Preparação de elenco infantil: Mirna Spritzer.

ROTEIRO
Inspirado no conto "O Diário de Redegonda", de Arthur Schnitzler.
Roteiro: Carlos Gerbase.
Colaboração no roteiro: Celso Gutfreind, Marcelo Backes.
Tradução (legendas inglês): J. Rodolfo Lima.
Tradução (legendas adicionais inglês): Iuli Gerbase.

PRODUÇÃO
Produção e produção executiva: Luciana Tomasi.
Assistência de produção executiva: Flávia Matzenbacher.
Direção de produção: Jessica Luz.
Assistência de produção: Marília Garske.
Assistência de produção executiva (finalização): Patricia Barbieri.
Estagiária de produção (Porto Alegre): Luísa Adegas.
Estagiários de produção (Cassino): Tássia Furtado, Diego Geisler.
Produção de elenco: Dani Fogliatto.
Assistência de produção de elenco: Ana Fortes.
Produção de elenco (Rio de Janeiro): Denise del Cueto, Claudia Gutierres.
Produção de locação: Dulphe Pinheiro Machado.

Produção de set: Marcelo Baieski Tchaca, Jefferson Porto.
Produção de alimentação: Márcio André Kic, Isabel C. Almeida, Emerson dos Santos.
Motoristas: Mauro Rebello, Gilberto de Oliveira, Vanderlei Carvalho, João Luiz Barbosa 'Júnior', Mário, Luis Alberto Muniz, Márcio Carneiro, Alexandre, Gilson, Leandro Mercanti.
Motoristas do caminhão: Ademar, Odete.

BASE Prana Filmes
Recepção: Bárbara Pias, Nisete Scheer Pias.
Financeiro: Anísio Guedes.
Assistência financeiro: Rico Vargas.

FOTOGRAFIA
Direção de fotografia: Marcelo Nunes.
Operação de câmera: Luciana Baseggio.
Assistência de câmera e foquista: Marcelo Leite.
Fotografia adicional: João Batista Fröhlich.
Filmagem aérea (quadricóptero): Ulf Bogdawa.
Operação do quadricóptero: Rodrigo Allgayer.
Logger: Arno Schuh.

Eletricista chefe: Guilherme Kroeff.
Eletricistas: Wolmar Wozniak Beck, Gigio.

Making of: Arno Schuh.

ARTE
Direção de arte: Rita Faustini.
Assistência de arte: Dayane Paz.
Produção de objetos: Leticia Bueno.
Assistência de produção de objetos: Pedro Karam.

Artistas dos fósseis: Lucas Lima, Carla Rigotti.
Desenhos dos hominídeos: Viktor Deak.

Figurino: Marcia Nascimento.
Assistência de figurino: Jacqueline Aquino, Elisa Graeff.

Maquiagem: Baby Marques.
Assistência de maquiagem: Déby Marques.

SOM
Som direto: Rafael Rodrigues.
Microfonistas: Fernando Dametto, Marcos Lopes.

MÚSICA
Direção musical: 4nazzo.
Música original – composição e execução: Nenung, 4nazzo, Biba Meira.
Músicos convidados: Rafael Bohrer, King Jim.

Músicas:
• "Foi numa tarde de outono de 73" (música, letra: Julio Reny) por Simone Carvalho; arranjo: Luciano Granja [créditos finais]

FINALIZAÇÃO
Montagem: Giba Assis Brasil.
Assistência de montagem: Lúcio Born, Germano de Oliveira.
Criação dos teasers: Sheron Neves.

EQUIPE computação gráfica (Smilodom)
Atendimento e coordenação: Alexandre Coimbra.
Animação 3D: Lucas Kazakevicius.
Pós-produção: Lucas Kazakevicius, Carlos Kulpa.
Layout: Alberto Feoli.

Colorista: Bruno Carboni.
Abertura e créditos: Rafael Braga.
Roll: Nero Orlandi.

EQUIPE Kiko Ferraz Studios
Supervisão de som: Kiko Ferraz.
Edição de som e mixagem: Chrístian Vaisz.
Edição de efeitos sonoros: Chrístian Vaisz, Dimitrius Gonçalves Machado.
Edição de sons ambientes: Dimitrius Gonçalves Machado.
Edição de diálogos: Sérgio Guidoux.
Foley: Felipe Burger Marques.
Gravação de foley: Renato Galimberti.
Edição de foley: Dimitrius Gonçalves Machado, Ricardo Costa, Renato Galimberti, Mariana Schuster.
Coordenação de estúdio de som: Lísia Faccin.

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
Filmagem aérea (quadricóptero): Skydrones.
Estúdios de gravação da música original: Live; Loop Reclame (Porto Alegre).
Estúdio de gravação da música "Foi numa tarde de outono de 73": Subsolo.
Estúdio de computação gráfica: Cápsula Cinematográfica (Porto Alegre).
Estúdio de edição de som: Kiko Ferraz Studios (Porto Alegre).
Montado em 60 dias, entre 1º de março e 6 de setembro de 2011.

MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
Companhia produtora: Prana Filmes (Porto Alegre).
Financiamento (BR/RS): Edital SEDAC nº 10/2011: Concurso RS Polo Audiovisual – Finalização de longa-metragem. Realização: SEDAC Secretaria de Estado da Cultura, por intermédio do IECINE Instituto Estadual de Cinema do RS / Governo do Rio Grande do Sul.
Captação de recursos: através das seguintes leis:
Lei de Incentivo à Cultura Lei nº 8.313/91 (Lei Rouanet) / ANCINE Agência Nacional do Cinema / MinC Ministério da Cultura;
Lei do Audiovisual Lei nº 8.685/93 / ANCINE Agência Nacional do Cinema / MinC Ministério da Cultura.
Patrocínio: BR Petrobras / Governo Federal – Brasil – País rico é país sem pobreza [Este filme foi selecionado pelo Programa Petrobras Cultural]; Terra; Banrisul Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.; Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio; Banrisul Armazéns Gerais S.A.; Banrisul S.A. Administradora de Consórcios.

AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais: Casa de Cinema de Porto Alegre, Hospital Psiquiátrico São Pedro, PUCRS, Zeppelin Filmes, Regis Michaelsen Napoleão, João Kafruni, Jussara Dutra, Marcio Petracco, Nara Rodrigues, Goia Duhá, Lucas Lima, Cápsula Cinematográfica, Zeca Gerbase, Augusto Canani, José Pedro Goulart.
Agradecimentos:
Terra: Sandra Pecis, Pedro Rolla, Carolina Vianna;
PUCRS: professor reitor Joaquim Clotet, Museu de Ciências e Tecnologia, professor Emílio Jaeger, professor Klaus Hilbert, professor Gustavo Wagner, professora Gislaine Monteseli, professora Claudia Malabarba, professora Mágda Cunha, professora Ana Baseggio, professora Margarete Lucena, Luisa Goellner, Lucas Lima (técnico da oficina do Museu), Carla Rigotti (técnica da oficina do Museu);
CEPUC: Fabio Matias; Museu da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul: professor Jorge Ferigolo, Hospital Psiquiátrico São Pedro: Dennis Guedes Magalhães, dr. Luiz Carlos Illafont Coronel;
Agradecimentos (Rio Grande, Cassino e Vila da Capilha): 5º Distrito Navais – Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande, 6º Batalhão da Brigada Militar – Batalhão Coronel Claudino, Âmbar Florestal, Camping do Edinho / 'Cardosinho', capitão Leonardo, Chama Sul Gás, comandante major Brush, Delamar Mirapalheta e Família, Fernando Machado, Goia Duhá, Hotel Atlântico Cassino, IBAMA / Estação Chico Mendes, Lanthier Vilante, Leonardo Salum, Madeireira Zanetti, Ostelino de Freitas, Prefeitura Municipal de Rio Grande, Rafael Cavalheiro Girardon, Restaurante Tartufo, Rodrigo Pereira, Ronaldo Silveira, Secretaria de Trânsito do Cassino, Sergio Estima;
Agradecimentos (Capão da Canoa): Associação dos Amigos de Bom Jesus, Dona Núbia, Prefeitura de Capão da Canoa, Zeno R. Junior;
Agradecimentos (Porto Alegre): Casa de Teatro de Porto Alegre, Restaurante Calamares, The Pilates Studio Brasil Porto Alegre, professor Álvaro Bernardi da Silva, professora Mônica Tagliari, Lavanderia Golfinho, Naguchi, Nayla Modas, Sady Homrich, Aerosul, Água Santo Anjo, Blue Tree Towers, Camping Cardosinho, Carolina Luz Paulo, Cemitério São João, Coza, Delamar Mirapalheta, Eliane Hachmüller, Emilio Jeckel Neto, EPTC Empresa Pública de Transporte e Circulação, Escola de Saúde Pública, Express English, Fabio Matias, Fabio Monteiro, Fits Academia, Gelson Joni, Gustavo Peretti, Isabel Carraro, João Guedes, Lavanderia Golfinho, Luciano Lima, Medialunas Calentitas, New Bordeaux, Palácio da Polícia Civil, Paróquia São João Batista, Pérola Materiais de Construção, Polícia Rodoviária Posto Porto Alegre, Prefeitura Municipal de Porto Alegre, professor Paulo Regal, Promenade Apart-Hotéis, Schmidt Turismo, Secretaria Municipal de Administração, SMAM, Suprem, Tânia Garske, Thyppos, Usina do Gasômetro, Vivian Nascimento.

FILMAGENS
Brasil / RS, em Porto Alegre; Praia do Cassino; proximidades do banhado do Taim; no litoral norte: Arroio do Sal e Araçá.
Período: 11 a 19 de dezembro de 2010 e 4 a 23 de janeiro de 2011.

ASPECTOS TÉCNICOS
Duração: 1:45:50
Som: Dolby 5.1
Imagem: cor
Proporção de tela: 1.77
Formato de captação:
Formato de exibição: HD

DIVULGAÇÃO
Blog: Dobro Comunicação / Meire Brod, Rodrigo Brod.

PREMIAÇÃO
• 12º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro [cerimônia: Rio de Janeiro, Cidade das Artes, 13 nov 2013]: indicação: roteiro adaptado.
• 18º Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro [aos melhores de 2012] / Papo de Cinema: indicação: ator (Kannenberg).

DISTRIBUIÇÃO
Classificação indicativa:
Distribuição: Elo Company (São Paulo).
DVD: Vendas: www.pranafilmes.com.br
Contato: Prana Filmes.

OBSERVAÇÕES
Complementação aos créditos: www.casacinepoa.com.br
Os nomes dos personagens não estão creditados.
Cf. créditos finais: // Todos os direitos reservados à Prana Filmes. Porto Alegre, 2012. //
// IECINE Instituto Estadual de Cinema do RS – 25 anos //

Grafias alternativas: Roberto Oliveira | Fábio 'Sabão' Rangel | Girlei Paes Brasil | Yuri Duarte Niederauer | Leandro Mercante | Vanderley Carvalho | Marcinho | Júnior | Marcelo Tchaca | João Froelich | Guilherme Kroef | Volmar Beck | 4nazzo e Marcelo 4nazzo | Ricardo Cordeiro 'Quindin' | Germano Oliveira | Dimitrius G. Machado | Zé Pedro Goulart | Dulphe Machado | Lori Nelson Nogueira Dias | Dani Fogliatto (figuração) e Danielle Fogliatto (produção de elenco) | Cápsula | Gilberto Oliveira | Banrisul | Banrisul Corretora de Valores | Banrisul Armazéns Gerais | Banrisul Consórcio | Filipe Cartana Matzembacher | Eduardo Mendonça
Grafias alternativas (funções): Artista de foley | Ass. som – microfone

BIBLIOGRAFIA
SCHNITZLER, Arthur. Contos de amor e morte. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

Noticiário:
https://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-100897/
https://www.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php?title=Menos_que_nada
https://revistas.ufg.br/ci/article/view/65858/35836
https://blogdoims.com.br/menos-que-nada-e-muita-coisa/

Exibições


• Porto Alegre (RS), 11 dez 2011, dom (para a equipe)

• Goiás (GO), FICA 14º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental [26 jun-1º jul], 29 jun 2012, sex (pré-estreia)

• Brasília (DF), 9 jul 2012, seg (pré-estreia)

• Rio de Janeiro (RJ), 10 jul 2012, ter (pré-estreia)

• São Paulo (SP), 12 jul 2012, qui (pré-estreia)

• Porto Alegre (RS), Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, 13 jul 2012, sex

• Porto Alegre (RS), Espaço Itaú de Cinema Bourbon Shopping Country, 16 jul 2012, seg (pré)

Lançamento comercial: cinema, TV, internet e DVD: 20 jul 2012, sex

• Porto Alegre (RS), Espaço Itaú de Cinema Bourbon Shopping Country Sala 8,
20-26 jul 2012, sex-qui, 18h30
27 jul-2 ago 2012, sex-qui, 17h30

• Porto Alegre (RS), Cine Santander Cultural,
20-26 jul 2012, sex-qui, 15h, 17h, 19h
27 jul-2 ago 2012, sex-qui, 15h, 17h, 19h

• Porto Alegre (RS), 22 jul 2012, dom (para Clube de Cinema de Porto Alegre)

• Rio de Janeiro (RJ), Espaço Itaú de Cinema Botafogo (Praia de Botafogo, 316) Sala 5, 20-26 jul 2012, sex-qui, 18h30

• Rio de Janeiro (RJ), Ponto Cine do Guadalupe Shopping, 20-26 jul 2012, sex-qui, 14h, 18h10

• Brasília (DF), Espaço Itaú de Cinema Shopping Casa Park (SGCV Sul Lote 22, 2º piso, Guará) Sala 8, 20-26 jul 2012, sex-qui, 18h30

• São Paulo (SP), Espaço Itaú de Cinema Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569, 3º piso, Consolação) Sala 5, 20-26 jul 2012, sex-qui, 18h30

• Salvador (BA), Espaço Itaú de Cinema Praça Castro Alves Sala 4, 20-26 jul 2012, sex-qui, 18h30

• Florianópolis (SC), Cinespaço Beiramar Shopping Sala 5, 20-26 jul 2012, sex-qui, 18h30

• Canal Brasil, 20 jul 2012, sex, 22h

• TVCOM RS, 20 jul 2012, sex, 24h

• Streaming: SundayTV.terra.com.br, gratuitamente durante 45 dias a partir de 20 jul 2012, sex

• Porto Alegre (RS), 10º Encontro do Público com o Cinema Brasileiro, Cine Santander Cultural,
25-31 jan 2013, sex-qui, 17h
19-21 fev 2013, ter-qui, 17h

• Medellín (CO), CICA II Festival de Cine Castilla [1º-5 nov]-Mostra Brasil Sul II, nov 2013

• Bagé (RS), 5º Festival Internacional de Cinema da Fronteira [25-30 nov]-Mostra Cinema às Cinco, Centro Histórico Vila de Santa Thereza-Teatro Santo Antônio (Av. Visconde Ribeiro de Magalhães), 25 nov 2013, seg, 17h

• Torres (RS), Cineclube Torres-Ciclo Baita Gauchada, Auditório J. A. Picoral Antigo Centro Municipal de Cultura (R. J. A. Picoral, 171), 7 set 2015, seg

Como citar o Portal


Para citar o Portal do Cinema Gaúcho como fonte de sua pesquisa utilize o modelo abaixo:
Menos que nada. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2024. Disponível em: https://www.cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/816/menos-que-nada. Acesso em: 19 de maio de 2024.